Segundo o artista, trata-se do segundo de uma série de solos que pretende desenvolver a partir de pesquisas e investigações aos ritmos da música tradicional cabo-verdiana.
Djam Neguin frisou que depois da morna em “Mornatomia” (2020), o funaná é a inspiração para este novo espectáculo que imprime a multidisciplinaridade e o intercepcionismo estético e versátil do artista.
Conforme indicou o artista, este projeto teve o seu parto no Programa DDD Guest -de Residência Artística 2022 , a convite do Festival Internacional Dias da Dança, organizado pelo Departamento de Artes Performativas da Ágora - Cultura e Desporto E.M. / Câmara Municipal do Porto, co- organizado pela Câmara Municipal de Matosinhos e pela Câmara Municipal de Gaia.
“Foi um dos vencedores da bolsa de apoio à mobilidade de artistas do PROCULTURA, ação promovida e financiada pela União Europeia e co-financiada pelo Camões instituto de Cooperação e da Língua e pela Fundação Calouste Gulbenkian. Foi também agraciado com o apoio de edital às artes do Ministério da Cultura de Cabo-Verde em 2022”, frisa.
E que nessa residência, além do acesso gratuito a todos os espectáculos, e workshops com grandes nomes da dança contemporânea a nível mundial como Meg Stuart, esteve no Campus Paulo Cunha e Silva, esboçando as primeiras ideias que vieram então a dar origem a esta criação.
O artista anunciou ainda que em 2023, fará uma turnê mundial. “Já com convite oficial para se apresentar na próxima edição do Festival DDD, no Porto e no Festival Panorama, no Rio de Janeiro. Outros festivais e digressões estão em negociação para uma agenda repleta que começará em Abril do próximo ano e pretende ir a todos os continentes”.