“A UE opõe-se à pena de morte, em todas as circunstâncias e sem excepção, e estamos a trabalhar para a abolição universal", afirmou o porta-voz Carlos Martin Ruiz De Gordejuela, na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia (CE).
A porta-voz da CE Mina Andreeva disse que "é a falar com os países que se pode mudar atitudes e talvez também leis", ao ser questionada sobre as relações da UE com países que aplicam a pena de morte.
Após um intenso debate, a Câmara dos Deputados israelita deu luz verde - com 52 votos a favor e 49 contra - a uma emenda ao Código Penal apresentada por Israel Beitenu (do partido do Ministro da Defesa, Avigdor Lieberman), apesar da opinião contrária da Procuradoria-Geral do Estado.
Israel aplica a pena de morte em casos excepcionais, como para o genocídio nazi (aplicada em 1962 a Adolf Eichmann) e para a alta traição, em caso de guerra, com graves consequências para a segurança do Estado ou dos seus cidadãos, mas esta última nunca foi aplicada.