Em nota de imprensa, o executivo explica que, nesta segunda fase de candidatura ao programa, submeteram-se 80 escolas, associações e ONG’s, num total de 3.529 beneficiários de todas as ilhas, à excepção da Boa Vista.
As escolas, associações e ONG’s tem um prazo de 15 dias, a partir do momento da comunicação feita da pré-selecção, para entregarem toda a documentação em falta para completar o processo de candidatura.
Uma das novidades do programa para este ano prende-se com o aumento do valor para 20 mil contos.
“Um aumento para este programa estruturante de ensino artístico em Cabo Verde anunciado em 2018 com o intuito de abarcar mais crianças, adolescentes e jovens de modo a que possam ter acesso às artes, em todos os concelhos e ilhas do país. Este investimento também foi pensado de forma a impulsionar, mais e melhor, o aparecimento e a sustentabilidade de mais escolas de ensino de arte e cultura”, lê-se na nota.
A iniciativa, levado a cabo pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), através da coordenação do Programa Bolsa de Acesso à Cultura, foi pensado e implementado com o objectivo de dar acesso e massificar o ensino das artes em Cabo Verde.
A missão do programa, de acordo com a tutela, é garantir que a população com menos recursos não fique excluída da “fruição da arte” e também dar sustentabilidade às pequenas iniciativas das escolas de ensino artístico, financiando as propinas dos alunos que são de famílias com baixo poder económico, para a frequência de aulas, ateliers e workshops de pintura, dança, música, teatro.
Na primeira fase de candidatura das escolas, associações e ONG’s, o programa beneficiou 1.500 crianças, de 42 escolas em todo o território nacional.
“Este é um programa inovador, levado a cabo pelo MCIC e financia, por um lado, as propinas dos alunos e, garante, por outro, a sustentabilidade das iniciativas de escolas de ensino artístico, para que não haja exclusão cultural no seu todo”, aponta.
“O BA Cultura tem ainda, como missão, formar cidadãos com sensibilidade artística e criar mercados para escolas de formação em arte. É um investimento também na família, ocupando os filhos e integrando-os na sociedade. É um investimento para se ter grandes artistas nacionais”, conclui.