"O número de mortos chegou aos 149 e o número de feridos é de 186", afirmou o comissário adjunto da região de Mastung.
O balanço anterior, divulgado no domingo, dava conta de 139 mortos e 127 feridos.
O ataque suicida de sexta-feira, já reivindicado pela grupo extremista Estado Islâmico, ocorreu durante uma manifestação eleitoral no sudoeste do país.
Este ataque "foi uma tentativa de sabotar o processo eleitoral, mas o Governo está totalmente comprometido em realizar as eleições", disse o responsável regional pela Administração Interna, Agha Umar Bangulzai.
Os números divulgados colocam este atentado como o segundo maior ocorrido no Paquistão, depois do ataque, em 2014, a uma escola de Peshawar, no qual morreram 150 pessoas.
Este ataque foi o segundo ocorrido na sexta-feira durante um comício eleitoral no Paquistão, onde as legislativas estão marcadas para 25 de julho.
Antes, uma bomba escondida numa mota explodiu perto de Bannu (noroeste), durante a passagem do comboio de outro candidato às eleições, matando quatro pessoas e ferindo outras 40, anunciou a polícia.
O candidato visado, Akram Khan Durrani, representante de uma coligação de partidos religiosos (MMA), sobreviveu ao ataque.