Notícias de Opinião
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O estado dos partidos e da política
Em vésperas do debate sobre o estado da Nação importa que também se reflicta sobre o estado dos partidos e da política e seu impacto na qualidade das políticas públicas. As democracias pressupõem a existência de partidos políticos.
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Onde param as nossas moedas?
Chamam-lhe “vil metal” mas ainda precisamos dele - aliás dela, essa moeda metálica que nem a economia digital conseguiu destronar até hoje. Por falta dela, ou delas, pagar ou passar troco está ficando difícil, ultimamente, em Cabo Verde.
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Centro de Expurgos de Porto Novo - Entre mitos e realidade –
Permitam-me começar pelo fim (conclusão), para facilitar a vida aos leitores que não querem ou não têm tempo de ler o artigo completo: o Centro de Expurgos de Porto Novo, em Santo Antão, nunca resolveu nem vai resolver os principais problemas estruturais da agricultura de Santo Antão. Nem tampouco pode ser considerado como uma medida de política compensatória dos agricultores de Santo Antão pelos elevados custos económicos e sociais que têm vindo a assumir por causa da quarentena imposta à ilha há quase 40 anos.
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Insularidade, factor de identidade
É amplamente reconhecido que, em um contexto insular, o espaço físico influencia a economia e molda as características das populações, diferenciando-as das comunidades vizinhas.
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Totinho (I): O Saxofonista da música como Sopro da Alma e respiração da Cultura (In Memoriam)
António Domingos Gomes Fernandes, de nome artístico Totinho, nasceu em Cabo Verde, ilha de Santiago, no ano de 1964, e viria a falecer a 02 de Julho de 2024, na sua ilha natal. Homem movido desde a tenra idade pelo ascensional sopro de Bondade e cujas safras de suas ações estético-musicais a cultura cabo-verdiana profundamente regozijaria, Totinho é (e será no desocultar da temporalidade) uma figura cimeira no campo da formação e inspiração da sensibilidade artística do Povo Cabo-verdiano. O seu esforço criativo em prol da persistência em arte e cultura resplandece(rá) vigoroso sentido do Belo na celebração da vida do Povo destas ilhas, no seu aturado processo de vir-a-ser com o Outro no mundo intercultural que contemporaneamente vivemos.
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Entendimento precisa-se para melhor gestão do Sector Empresarial do Estado
No parlamento na semana passada, o VPM e ministro das Finanças em resposta à pergunta dos deputados sobre os objectivos pretendidos com uma melhor gestão do Sector Empresarial do Estado (SEE), pôs enfase na necessidade de reduzir o risco para o orçamento do Estado e no papel de acelerador da diversificação da economia e do crescimento económico. A oposição, em outro momento da mesma sessão parlamentar, chamou a atenção para o que líder parlamentar do PAICV chamou de elevado risco representado por pelo menos seis empresas públicas de acordo com um quadro da UASE.
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Cabo Verde: Entre as Ondas de Delitos e o Desprezo pelas Ciências Forenses e seus Experts
Na “Coisa Pública” de todos os cabo-verdianos, onde o Atlântico acaricia praias douradas e montanhas vulcânicas se erguem orgulhosas, a realidade social e econômica se entrelaça com desafios persistentes de criminalidade. Enquanto as ilhas são celebradas por sua cultura vibrante e hospitalidade calorosa, a sombra da criminalidade lança uma nuvem sobre a tranquilidade da vida cotidiana.
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Traçar linhas vermelhas, uma prática potencialmente perigosa
O presidente da república no seu discurso do 5 de Julho fez um apelo à união e foi peremptório ao dizer que “face à turbulência do mundo actual e à velocidade das mudanças, só juntos conseguiremos manter este Cabo Verde de todos nós na rota do desenvolvimento, da modernidade”. É um apelo esperado considerando que o PR é constitucionalmente o garante da unidade da nação e do Estado. Infelizmente não é a imagem que actualmente projecta no país e na sociedade.
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Democracia, partidos políticos e liberdade de expressão
“Há muitos significados associados à palavra democracia. Se, como Platão terá dito, há algum verdadeiro, deve estar guardado no céu e lamentavelmente ainda não nos foi comunicado.” Bernard Crick
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Cabo Verde: Singularidade e Particularidade
Encontradas sem populações autóctones em 1460, as ilhas de Santiago e Fogo começaram a ser povoadas por europeus e africanos em 1462. No século XVI estendeu-se à ilha do Maio. Na segunda metade do século XVII, já com filhos-da-terra e gentes-de-fora vindas de Portugal, as ilhas montanhosas e agrícolas de Santo Antão, São Nicolau e Brava avançaram no mesmo caminho. Seguiram-se a ilha portuária de São Vicente, povoada no final do século XVIII, bem como as ilhas da Boa Vista e Santa Luzia. A ilha do Sal completou o ciclo em inícios do século XIX.
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Pela continuidade da construção da independência
O 5 de Julho, Dia da Independência, aproxima-se e é já na sexta-feira. Em antecipação já está em marcha o que se tem feito ao longo dos 49 anos de país independente: aproveitar a data não para reforçar a unidade da comunidade político-nacional, mas fundamentalmente para prestar homenagem aos autoproclamados libertadores e à ditadura de quinze anos a que estão intrinsecamente ligados.
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Zona Económica Especial Agroindustrial de Santo Antão (Zeeasa)
– Uma proposta para a promoção da criação de empregos na ilha –
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A Logoterapia e o sentido da vida
À guisa de prólogo, importa referir que na sequência da assinatura do protocolo de cooperação entre a Assembleia Nacional e a EU Católica de Cabo Verde, as palavras proferidas pelo Cardeal D. Arlindo Furtado na ocasião, inspirou-me a refletir um pouco em torno da temática da Psicologia Positiva, ou seja, na forma como levamos a vida hoje, nesta sociedade desorientada, hiperconectada e perplexa, termo cunhado pelo filósofo francês e teórico da hipermodernidade, Gilles Lipovetsky.
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Aposta na solidariedade e na aquisição de competências
Na apresentação do relatório Cabo Verde Economic Update 2024 o Banco Mundial veio relembrar as vulnerabilidades do país que a pandemia da Covid-19 pôs a claro. Citou, designadamente a grande dependência do turismo, as fragilidades face a choques externos e os riscos representados pelas empresas estatais com fraco desempenho. Um reviver pertinente de memória de todos considerando a tendência oficial para declarações auto congratulatórias do tipo: foi conseguido “a maior taxa de crescimento de sempre em 2022”. Quase se omite que tal só se verificou após a maior forte contracção conhecida da economia nacional.
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O fascínio da impunidade
No passado dia 31 de Maio o ex-presidente americano Donald Trump foi considerado culpado em 34 acções crime que tinham sido movidas contra ele num tribunal de Nova Iorque. A decisão unânime do júri formado por 12 cidadãos apanhou toda a gente de surpresa. A sorte aparentemente vinha servindo Donald Tump ao longo das múltiplas acções judiciais e também políticas, dois impeachments nos quatro anos da sua presidência. Ou eram chumbadas como no caso das tentativas da sua destituição ou eram adiadas, contornadas ou recusadas quando vinham pela via judicial. Uma áurea de impunidade parecia acompanhá-lo a todo o tempo enquanto insultava pessoas, agredia instituições e praticava actos geralmente considerados ilegais.
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O papel do Tribunal nas democracias frágeis
A base de qualquer Estado de Direito democrático, (a organização acolhida pela República de Cabo Verde), está amparada na clássica concepção teórica de tripartição de poderes, alicerçada numa ordem constitucional social e política que exprime um princípio elementar de atuação e relevância de todos os poderes constituídos, em que poder deveria limitar poder, nos protótipos recomendados por Montesquieu e John Locke, bem como freios e contrapesos (check and balances), recomendado também por Alexis de Tocqueville e pelos clássicos Federalistas John Adams e Thomas Jefferson.
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Fórum Schuman de Segurança e Defesa – uma oportunidade de diálogo com os nossos parceiros
Cabo Verde tem revelado uma resiliência secular, sendo hoje uma democracia madura onde o Estado de Direito e o respeito pelos direitos humanos se encontram assegurados e sendo um exemplo de estabilidade na região
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Transição energética, será desta?
A começar no dia 1º de Junho a Electra, SA será separada (unbundled) em três empresas, uma dirigida para a produção de electricidade, outra para a comercialização e a outra ainda de gestão da rede pública e também de compra, transporte e distribuição da electricidade. As mudanças segundo o governo visam conseguir ganhos de eficiência na produção e distribuição de energia e criar as condições para a transição energética, limitando a produção térmica e privilegiando as energias renováveis. Nesse sentido, as metas já estabelecidas são de atingir 30% de penetração das renováveis, solar e eólica, até 2025 e de 54% em 2030. Em 2040 espera-se chegar aos 100% com o apoio de parceiros internacionais.
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DizCorrendo : Maio de 77, Prisões e torturas em São Vicente, 47 anos depois
Este é mais um tema sobre o qual o silêncio é tão intenso que se torna palpável, quase audível, devido à ausência de som ou de resposta em um momento em que se espera algum tipo de reacção das autoridades de Cabo Verde enquanto Estado de Direito Democrático.
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Filosofando sobre a vida e a morte
“Quem ensinasse os homens a morrer, ensinar-lhe-ia a viver”. Shakespeare
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