A segunda sessão plenária do mês de Junho, agendada para os dias 25, 26 e 27, na Assembleia Nacional, promete ser marcada por intensos debates sobre o presente e o futuro da economia nacional, o papel do sector privado e a gestão dos transportes marítimos inter-ilhas.

Os fóruns internacionais de investimento representam pontos de partida importantes para que as empresas possam diversificar os seus investimentos e contribuir para a dinamização da economia nacional. Posição defendida hoje por Carlos Graça, gestor da BTOC Cabo Verde, no programa “Economia Descomplicada”, da Rádio Morabeza.

Desde a sua criação, o Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado de Cabo Verde (FSGIP) tem sido fundamental na dinamização de investimentos em áreas estratégicas, como a energia e a hotelaria, emitindo garantias que apoiam projetos com impacto positivo na economia do país, desempenhando um papel vital no apoio ao investimento privado e no fomento do desenvolvimento sustentável. Com um capital inicial de 100 milhões de euros.

O PAICV acusou hoje o Governo de governar sem rumo e sem apresentar resultados concretos. Segundo o partido, após quase uma década no poder, não há um único sector em que os cabo-verdianos sintam melhorias reais. Critica ainda o Executivo por prometer muito e fazer pouco. Por sua vez, a UCID apelou à necessidade de um balanço sério sobre as estratégias de crescimento sustentável e inovação implementadas pelo Governo, numa altura em que se aproxima o fim da legislatura. Já o MpD afirmou que Cabo Verde vive actualmente um período de transformação profunda e sustentada, marcado por crescimento económico, criação de emprego, redução da pobreza e reforço da coesão social.

O Primeiro-Ministro (PM), Ulisses Correia e Silva, afirmou hoje que o país está cada vez menos dependente da ajuda externa e que a tendência é continuar a reduzir esse apoio, fruto da trajectória de crescimento económico sólido e das reformas estruturais em curso.

O Produto Interno Bruto (PIB) real de Cabo Verde cresceu 7,3% em 2024, impulsionado pelo turismo e por uma recuperação moderada da agricultura. Entretanto, a mais recente edição da Actualização Económica de Cabo Verde 2025 do Banco Mundial antecipa uma desaceleração da economia em 2025, com uma previsão de crescimento de 5,9%.

A inauguração do Terminal de Cruzeiros de São Vicente dá o mote inicial para uma conversa com o Ministro das Infra-estruturas, Ordenamento do Território e Habitação, que se expande para uma análise abrangente das políticas públicas do sector.

O Presidente da República, José Maria Neves, defendeu esta segunda-feira, 10 de Junho, na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC3), em Nice, uma governação oceânica assente na ciência, na inclusão e na justiça climática, apelando a uma acção colectiva baseada na responsabilidade partilhada e na mobilização de recursos adequados para os Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS).

Na sexta-feira passada, 6 de Junho, o INE divulgou os dados do desemprego em Cabo Verde a descer para 8%, a partir de 10,3% em 2023. Ontem, 10 de Junho, o Banco Mundial actualizou em alta as previsões de crescimento do país para 2025 de 5,3% para 5,9%. Em 2024 o PIB cresceu 7,4 e a expectativa para 2026 é de continuar acima do potencial de crescimento podendo atingir 5,3% de acordo com os dados mais actuais do Banco Mundial.

​O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) previu esta terça-feira um "crescimento moderado" da economia cabo-verdiana de 5,3% este ano e 4,9% em 2026, devido a incertezas globais que podem condicionar o turismo, segundo uma análise ao país.

​A globalização é um facto. Não temos como escapar dela. Com o desenvolvimento dos transportes, a evolução tecnológica e a internet, em espaço de horas, o que acontece na China é sentido em Cabo Verde, em um curto espaço de horas. Seja no campo da moda, seja no campo das TIC, etc., enfim, em qualquer área. Não quero lembrar-me da Covid-19.

Numa conjuntura em que é rara uma boa surpresa, a notícia na semana passada do crescimento do PIB em Cabo Verde em 7,3% acima dos há muito almejados 7% foi bem-vinda. Já não se trata de taxas do PIB que resultam da recuperação económica em 2021 (7%) e em 2022 (15,8%), depois da violenta recessão que tinha levado à contracção da economia de 20,8% em 2020.

O Produto Interno Bruto (PIB) registou um crescimento anual de 7,3% em volume em 2024, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A agência de notação financeira Fitch Ratings alertou que muitos países deverão cair em recessão económica após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a imposição de "tarifas recíprocas" sobre todas as importações.

A partir de hoje, os combustíveis ficam mais baratos, com uma redução média de 7,71%, segundo a nova tabela de preços divulgada pela Agência Reguladora Multissectorial da Economia (ARME).

O comércio entre os países africanos só aumentará significativamente se os governos apostarem em "reformas ousadas" na indústria, produtividade e PME, conclui a Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) num relatório sobre o tema.

O Índice de Produção Industrial (IPI) registou, no quarto trimestre de 2024, uma variação homóloga de -0,2%, segundo revelou hoje o Instituto Nacional de estatísticas (INE).

A geografia sempre foi um protetor invisível da nossa História. Sermos uma nação de ilhas, no meio do Atlântico, entre a América, a Europa e África, permite-nos ter uma distância de segurança de muitos dos problemas do mundo, ao mesmo tempo que não estamos tão distantes que não possamos lá chegar. E se há momentos em que esta insularidade nos limita, há outros em que nos protege.

Os dados do Banco de Cabo Verde mostram uma evolução moderada, em Julho, Agosto e Setembro do ano passado. A procura interna em queda contribuiu para este resultado. Entretanto, para o quarto trimestre de 2024, os indicadores disponíveis já apontam para um crescimento da actividade económica nacional.

Malta com apenas 316 km2 – menos que a ilha de São Nicolau – e uma população de 500 mil habitantes recebeu, no ano passado, 3,5 milhões de turistas. Lawrence Gonzi, antigo primeiro-ministro de Malta, esteve em Cabo Verde a convite do governo para participar na conferência “Relações entre a União Europeia e os Pequenos Estados”. A o Expresso das Ilhas explicou como as alterações climáticas já afectam o seu país, mas falou também da pressão migratória e de como o seu país diversificou a sua economia e reduziu a dependência do Turismo que passou de mais de 60% do PIB para 15%.