​O Banco Mundial reviu em baixa a previsão de crescimento económico de todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com excepção da Guiné Equatorial para quem mantém a previsão de recessão.

​A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou que um terço da economia mundial vai estar em recessão este ano, incluindo metade da União Europeia.

A Agência Internacional de Energia (AIE) reviu em baixa as previsões da procura de petróleo para este ano e, sobretudo, para 2023, e alertou que a decisão da OPEP+ de reduzir a produção pode arrastar o mundo para a recessão.

O presidente do Banco Mundial (BM), David Malpass, disse ver como provável um cenário de recessão na Europa, considerando ser possível que demore anos ao mundo conseguir alternativas energéticas à Rússia.

Valorização do dólar e os receios provocados por uma possível recessão da economia mundial estão, hoje, a forçar uma queda no preço do petróleo.

Não é uma certeza, mas não pode ser descartada. Desde os anos 70 do século passado, o mundo já enfrentou cinco recessões – a última em 2020, com a pandemia. Além dos rastos de destruição económica, as recessões anteriores também nos ensinaram sobre o que acontece antes de qualquer grande recuo económico. E muitos desses factores estão já a ocorrer.

A Rússia caminha para uma "recessão profunda" devido ao efeito das duras sanções económicas anunciadas pelos EUA, União Europeia e outros parceiros em retaliação pela invasão da Ucrânia, de acordo com um relatório hoje publicado pela JPMorgan.

A economia sofreu uma recessão equivalente a 14,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, devido ao “efeito negativo extraordinário” da pandemia de covid-19, segundo indicadores divulgados hoje pelo INE.

O Estado alemão pagou 10.000 milhões de euros a mais em ajudas a empresas afectadas pelas restrições devido à pandemia de covid-19, segundo contas do diário Die Welt, que cita dados do instituto alemão de economia (IW).

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) prevê que o arquipélago de Cabo Verde enfrente uma recessão que pode chegar a 7% este ano e prolongar-se até 2021 se a pandemia durar até Dezembro.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) piorou as previsões de crescimento para o continente, antecipando agora uma recessão de até 3,4% este ano, anunciou hoje a diretora do departamento económico do banco.

O vice-primeiro-ministro e ministro das finanças, Olavo Correia, admitiu esta quarta-feira uma recessão económica em Cabo Verde de 8% este ano, devido à crise económica provocada pela pandemia de COVID-19.

A agência de notação financeira Fitch desceu o 'rating' de Cabo Verde para B-, com Perspectiva de Evolução Estável da economia, prevendo uma recessão de 14% este ano e a subida da dívida pública para 154%.

Relatório de Política Monetária do Banco de Cabo Verde faz resumo positivo da economia nacional durante o ano passado. No entanto, em linha com o que têm sido as previsões do governo, traz uma perspectiva negativa para este ano. PIB deverá ter uma retracção de 4%.

​O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, admitiu hoje, em entrevista à Lusa, uma “forte recessão económica” este ano, devido à pandemia da covid-19, prevendo um Orçamento rectificativo até Junho para mitigar a crise.

A agência de notação financeira Standard & Poor’s considera que a economia de Cabo Verde deverá registar um abrandamento do crescimento económico este ano, que pode mesmo ser negativo em caso de quebra mais acentuada no turismo.