A agência de notação financeira Fitch Ratings disse hoje que o ímpeto reformista e o enquadramento do comércio internacional sustentam um momento positivo para os países da África subsaariana, apesar dos desafios que estas economias enfrentam.

O Programa Global para a Agricultura e a Segurança Alimentar (GAFSP) anunciou a primeira alocação da sua nova janela de financiamento do setor privado ao Grupo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), no valor de 14 milhões de dólares. O objetivo é desbloquear 200 milhões de dólares em investimentos do setor privado para melhorar a segurança alimentar em países africanos de baixo rendimento.

De 13 a 16 de Novembro de 2025, o Tarrafal, na ilha de Santiago, será palco da 1.ª edição do Seminário Internacional Ler: África-Ibero-América, um evento que pretende celebrar a leitura, o livro e o diálogo entre culturas de quatro continentes. A iniciativa é promovida pelo músico, escritor e ex-ministro da Cultura Mário Lúcio Sousa, natural da cidade anfitriã.

O investigador Fernando Jorge Cardoso considera que a maioria das antigas colónias portuguesas em África, com exceção de Cabo Verde, “tarda em dar passos decisivos em frente” devido à fraca qualidade da governação.

Nos últimos dez anos, África registou uma taxa média de crescimento económico de 3,8%, acima da média mundial, segundo o African Economic Outlook 2024, do Banco Africano de Desenvolvimento. Para 2025, a previsão é ainda mais otimista: mais de 4%.

O ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, garantiu que o país já tem um plano de contingência actualizado para lidar com a eventual introdução do vírus Mpox e sublinhou a necessidade de reforçar a vigilância sanitária, sobretudo nas fronteiras aéreas e marítimas, após o Senegal ter confirmado a presença da doença.

​A implementação mais eficaz do mercado único africano e o reforço da utilização das tecnologias na promoção do turismo estão entre as principais recomendações da II Conferência Ministerial do Turismo e Transportes Aéreos em África, realizada em Angola de 22 a 24 de Julho.

​A Agência das Nações Unidas para o Turismo (ONU Turismo) instou hoje os países africanos a harmonizarem políticas de vistos para facilitar a conectividade aérea continental, observando que procedimentos difíceis e taxas excessivas são barreiras a investimentos.

Durão Barroso, presidente da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), antigo presidente da Comissão Europeia e ex-Primeiro-Ministro de Portugal, está em Cabo Verde, onde proferiu a conferência “Desafios da Actual Situação Geopolítica Internacional”. “Como é que funciona este mundo? E o que é que está, neste momento, a acontecer no mundo?”. Foi a essas perguntas que o convidado procurou responder. Uma coisa é certa, sublinha: “Nada voltará ao que era de antes”.

A Grécia vai suspender, durante três meses, o processamento dos pedidos de asilo de migrantes que cheguem a bordo de barcos procedentes do norte de África, anunciou hoje o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis.

Não existem proibições de visto para cidadãos de países africanos, incluindo cabo-verdianos, entrarem nos Estados Unidos da América. Posição reafirmada por Amanda Roberson, porta-voz em Língua Portuguesa do Departamento de Estado dos Estados Unidos da América, em entrevista exclusiva à Rádio Morabeza.

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) em África aumentou 75%, para 97 mil milhões de dólares (84 mil milhões de euros), em 2024, influenciado por um projeto no Egipto, sem o qual teria subido 12%, segundo a ONU.

​Muitas vezes, no seio da intelectualidade africana, ouvimos discursos que rejeitam veementemente a ideia de seguir o "modelo europeu" de desenvolvimento.

Destaque de manchete, esta semana, para a entrevista com o ministro da Promoção de Investimentos e Fomento Empresarial e ministro da Modernização do Estado e Administração Pública, Eurico Monteiro.

Nas últimas décadas, tem-se consolidado entre muitos intelectuais e activistas africanos um discurso reiterado de vitimização do continente. A narrativa é familiar: África é vítima do colonialismo, do imperialismo, do capitalismo global, das instituições financeiras internacionais e, sobretudo, da Europa. Ainda que esta visão assente em factos históricos inegáveis, ela revela-se limitada e até perigosa quando se torna o eixo central da identidade política africana e da sua posição no sistema internacional.

No último sábado, a Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) foi palco do Fórum Académico que recebeu como convidado Gilbert Houngbo, director-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proferiu uma Aula Magna sobre justiça social, desenvolvimento sustentável e os desafios estruturais do mundo laboral em África e no mundo.

​A globalização é um facto. Não temos como escapar dela. Com o desenvolvimento dos transportes, a evolução tecnológica e a internet, em espaço de horas, o que acontece na China é sentido em Cabo Verde, em um curto espaço de horas. Seja no campo da moda, seja no campo das TIC, etc., enfim, em qualquer área. Não quero lembrar-me da Covid-19.

​Governos dos 17 países africanos reunidos na ilha do Sal, na conferência regional sobre cuidados infantis, declararam um “compromisso firme” de colocar os cuidados infantis no centro das suas agendas de desenvolvimento do capital humano.

África, um continente em crescimento, começou a atrair imigrantes qualificados, nomeadamente de Portugal, que querem contribuir "para o seu desenvolvimento", explicaram à Lusa Cláudia Reis e Aissatu Turé, duas jovens que regressaram às terras dos seus ancestrais.

A Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR) prevê que até ao final do ano cerca de metade das deslocações forçadas em todo o mundo ocorram em África, com grandes crises humanitárias a contribuírem para esta realidade.