​Antes da independência, vinham turistas para Cabo Verde. Lembro-me que naquela altura não havia o chamado «Cais Acostável», no Porto da Praia. Os cruzeiros vinham e fundeavam lá fora: era através dos seus botes que os turistas desembarcavam na chamada «Ponte».

​O presidente do ITCV destaca a "notável transformação" e o elevado crescimento do sector, no Sal, mas alerta para a urgência de garantir a sustentabilidade dos recursos e minimizar os impactos do turismo de massa.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) reconhece os avanços de Cabo Verde no controlo da dívida, na consolidação fiscal e na estabilidade do sistema financeiro, mas recomenda que o país acelere a diversificação económica e invista na economia azul para reduzir a dependência do turismo e aumentar a resiliência face a choques externos e climáticos.

O Banco Mundial está a avançar com a preparação do diagnóstico que servirá de base para a definição dos sectores prioritários no novo Quadro de Parceria com Cabo Verde. A garantia foi dada por Marcos Chiliatto, diretor executivo da instituição, durante uma visita de uma delegação do Conselho de Diretores Executivos ao país, a primeira na história da relação entre Cabo Verde e o Grupo Banco Mundial.

Ao longo da última década confirma-se uma forte centralização em algumas ilhas (Santiago, São Vicente, Sal e Boa Vista), quer na demografia, quer na actividade económica. Aliás, há inclusive ilhas a perder quota nestes 10 anos. Os cálculos foram feitos pelo economista Paulino Dias, que falou com o Expresso das Ilhas sobre o cenário e as (possíveis) soluções.

A Edelweiss, companhia aérea suíça do Grupo Lufthansa, vai operar voos directos de Zurique para as ilhas de Santiago e São Vicente a partir de 30 de Outubro, anunciou esta terça-feira o Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV).

Não cresceu tanto como em 2023, mesmo assim, o sector do turismo rebocou a economia cabo-verdiana no ano passado – PIB cresceu 7,2%, valor que surpreendeu as instituições internacionais. O turismo foi ainda o principal responsável pelo superavit da balança corrente, superior a 10 milhões de contos

Cabo Verde e o Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV) estão entre os nomeados dos Africa Tourism Awards 2025, concorrendo respectivamente às categorias de Melhor Destino de Praia e Melhor Administração de Turismo, distinções que reforçam o reconhecimento internacional do país no sector.

​A implementação mais eficaz do mercado único africano e o reforço da utilização das tecnologias na promoção do turismo estão entre as principais recomendações da II Conferência Ministerial do Turismo e Transportes Aéreos em África, realizada em Angola de 22 a 24 de Julho.

O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática, e deputado, João Santos Luís aponta como principais desafios a justiça, a descentralização, as desigualdades sociais e a dependência em sectores limitados, como o turismo.

O Ministro do Turismo e Transportes, José Luís Sá Nogueira, participa, de 22 a 24 de Julho, em Luanda, Angola, na 2.ª Conferência Ministerial do Turismo e Transportes Aéreos em África, promovida pela UN Tourism. A primeira edição deste encontro decorreu em Cabo Verde, em 2019.

No segundo trimestre de 2025, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou uma taxa de variação homóloga de 8,9%, valor que representa um aumento de 5,2 pontos percentuais face ao trimestre anterior, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O economista e ex-governante Gualberto do Rosário considerou, esta sexta-feira, que a ilha de São Nicolau precisa de um plano integrado de desenvolvimento.

​Provavelmente não há melhor notícia para Cabo Verde nesta década do que o anúncio da sua graduação a país de rendimento médio-alto, reconhecida pelo Banco Mundial. Desde 1986, apenas cinco países no mundo conseguiram semelhante progressão. Em África, Cabo Verde junta-se a um grupo restrito de sete economias com esta classificação.

São duas tutelas fundamentais para o país. Uma a correr melhor – o turismo – outra a provocar dores de cabeça – os transportes aéreos e marítimos. Nesta última, o governante acredita que é possível resolver os problemas das ligações irregulares; já no turismo, Sá Nogueira diz ao Expresso das Ilhas que o sol e mar continuará a ser a principal aposta, mas que há cada vez mais oportunidades para diversificar e desconcentrar.

O Banco Mundial no seu último relatório de actualização económica de Cabo Verde datado de 23 de Junho voltou a chamar a atenção para os riscos para o crescimento do país nos próximos anos. Referiu conflitos globais e regionais, possibilidade de alguma travagem na dinâmica da economia mundial, aumento de preços dos combustíveis e também mudanças climáticas que, além de secas, ainda incluem a elevação do nível médio do mar e prejuízos nas regiões costeiras, afectando directamente o turismo.

Aliança dos Produtores Agrícolas, à procura de novos mercados, quer chegar às ilhas mais turísticas.

Presente em mais de 100 países, a IFC utiliza o seu capital, experiência e influência para criar mercados e gerar oportunidades económicas sustentáveis. Em Cabo Verde, a IFC tem vindo a intensificar a sua actuação.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de clima económico relativo ao primeiro trimestre de 2025 alcançou um valor recorde, o mais elevado dos últimos 12 anos, sinalizando uma conjuntura amplamente favorável.

No primeiro trimestre de 2025, o indicador de clima económico se situou acima da média da série, tendo atingido um valor superior relativamente ao mesmo período do ano 2024, revelando que a conjuntura económica é favorável, conforme informou hoje o Instituto Nacional de estatísticas (INE).