Os dados foram avançados por José Lopes, director da companhia aérea britânica para Portugal, em declarações à TCV, onde sublinhou que a operação se mantém dentro dos parâmetros normais definidos pela transportadora.
A partir de Maio de 2026, a EasyJet passará a operar dois voos adicionais para a ilha do Sal, totalizando seis ligações semanais para o Aeroporto Amílcar Cabral. A Boa Vista receberá igualmente três voos semanais a partir da mesma cidade portuguesa.
José Lopes reforçou à televisão pública que a companhia quer oferecer um produto simples, a preços acessíveis, seguro e eficiente e reforçou a confiança da EasyJet no destino Cabo Verde.
“Temos muita confiança nos cabo-verdianos, na economia cabo-verdiana e no turismo cabo-verdiano, que oferece um produto de qualidade, simpatia e autenticidade”, disse.
O director lembrou que a presença da EasyJet em Cabo Verde resulta de mais de uma década de negociações com o Governo, numa altura em que o mercado das low cost cresce e o destino Cabo Verde se consolida nas vendas internacionais. O plano de negócios da companhia é de longo prazo, mas enfrenta desafios, nomeadamente o aumento dos custos operacionais.
Sobre a taxa de carbono, que o Governo pretende implementar em 2026, defendeu que esta deve ser usada como incentivo às companhias que operam com aeronaves menos poluentes.
Recordou que a EasyJet voa para Cabo Verde exclusivamente com aviões Airbus Neo, que consomem menos combustível e emitem menos ruído e CO₂.
“Todas as receitas da taxa de carbono devem ser reinvestidas na aviação, para apoiar o caminho da descarbonização”, frisou.
A EasyJet deixa também o apelo para serem melhoradas as condições operacionais no país, nomeadamente a iluminação das pistas dos aeroportos de São Vicente e da Boa Vista, tendo em conta o aumento previsto de voos. A companhia insiste ainda na necessidade de Cabo Verde diversificar o seu produto turístico e reforçar a formação no sector e defende que a economia só tem a ganhar com estes investimentos.
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