Artigos sobre fmi
O mundo mudou
Os resultados das eleições americanas de 5 de Novembro apontam para mudanças nas regras do jogo a vários níveis nas relações internacionais. A eleição de Donald Trump para a presidência com maioria folgada juntamente com o controlo do Senado e da Câmara dos Representantes pelos republicanos vai-lhe conceder poder suficiente para pôr em prática as promessas mais disruptivas das políticas feitas durante a campanha eleitoral. Sem grande perspectiva de ver esse poder controlado pelo Supremo Tribunal de Justiça, considerando a sua composição com uma maioria confortável nomeada pelo próprio Trump e a sua aversão aos checks and balances do sistema político, aumenta a probabilidade de que o impacto dessas políticas seja profundo e abrangente.
Rússia promete ajudar África e quer reforma do sistema financeiro
A Rússia vai continuar a oferecer ajuda a África e defende uma reforma do sistema financeiro mundial que se adeque a estes países, disse Vladimir Putin no discurso de encerramento da primeira conferência ministerial da associação Rússia-África.
Crescimento estável, mas desanimador
Para Cabo Verde, as previsões do Fundo Monetário Internacional são mais baixas do que as do governo. A nível global, as melhorias esperadas para os Estados Unidos compensam as descidas das outras economias avançadas, em particular, os maiores países europeus.
“Podemos fazer melhor”
Discurso de abertura das Reuniões Anuais do FMI e do Grupo Banco Mundial de 2024 pôs o dedo em várias feridas. Georgieva salientou a importância de valorizar o que de positivo foi alcançado, mas também alertou para o que pode correr mal no futuro, com ênfase nas dívidas públicas e no estreitar dos espaços fiscais. No fundo, uma visão realista de onde estamos e para onde vamos.
Edição 1195
Destaque de manchete, em mais uma edição do Expresso das Ilhas, para a entrevista com o novo ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga.
Ministro das Finanças nas reuniões anuais do FMI e Banco Mundial
Olavo Correia vai participar nas reuniões anuais do FMI e Banco Mundial que decorrem em Breton Woods, nos EUA, de 21 a 26 de Outubro. Ministro das Finanças vai ser eleito Presidente do Conselho de Governadores do BM e do FMI.
Estar atento às armadilhas no caminho do desenvolvimento
Na semana passada o Banco Mundial emitiu um alerta aos países de rendimento médio dizendo-lhes que estão numa corrida contra o tempo. Numa publicação intitulada “Armadilha dos países de rendimento médio” (Middle income trap) o BM deixa claro que os próximos tempos não são os melhores para se fazer a transição de país de rendimento médio-baixo para o grupo dos países de rendimento médio-alto e muito menos para os de rendimento alto. Desde 1990 só trinta e quatro países conseguiram escapar à armadilha e elevar-se para o grupo de rendimento alto. São actualmente 108 os países de rendimento médio a tentar e a situação internacional é muito pior.
Entendimento precisa-se para melhor gestão do Sector Empresarial do Estado
No parlamento na semana passada, o VPM e ministro das Finanças em resposta à pergunta dos deputados sobre os objectivos pretendidos com uma melhor gestão do Sector Empresarial do Estado (SEE), pôs enfase na necessidade de reduzir o risco para o orçamento do Estado e no papel de acelerador da diversificação da economia e do crescimento económico. A oposição, em outro momento da mesma sessão parlamentar, chamou a atenção para o que líder parlamentar do PAICV chamou de elevado risco representado por pelo menos seis empresas públicas de acordo com um quadro da UASE.
FMI revê em alta crescimento da economia mundial para 3,3% em 2025
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu ligeiramente em alta o crescimento da economia mundial para 3,3% em 2025, mas alerta para os riscos de que uma inflação elevada mantenha os juros altos durante mais tempo.
FMI apoia economia nacional com quase 6 milhões de dólares
Instituição financeira aprovou o saque de 5,9 milhões de dólares depois de concluir a quarta revisão do desempenho de Cabo Verde no âmbito do acordo de 36 meses da Facilidade de Crédito Alargada (ECF na sigla em inglês).
PM são-tomense rejeita aumentos propostos pelo FMI
Patrice Trovoada disse este sábado que não aceita a proposta do Fundo Monetário Internacional para subir o preço do combustível e da electricidade em troca do acordo de crédito alargado para não piorar a situação social no arquipélago.
Transição energética, será desta?
A começar no dia 1º de Junho a Electra, SA será separada (unbundled) em três empresas, uma dirigida para a produção de electricidade, outra para a comercialização e a outra ainda de gestão da rede pública e também de compra, transporte e distribuição da electricidade. As mudanças segundo o governo visam conseguir ganhos de eficiência na produção e distribuição de energia e criar as condições para a transição energética, limitando a produção térmica e privilegiando as energias renováveis. Nesse sentido, as metas já estabelecidas são de atingir 30% de penetração das renováveis, solar e eólica, até 2025 e de 54% em 2030. Em 2040 espera-se chegar aos 100% com o apoio de parceiros internacionais.
FMI aprova desembolso de milhões para Cabo Verde após avaliações de ECF e RSF
Nas próximas semanas, Cabo Verde deverá receber dois desembolsos financeiros do Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor aproximado de 5,94 milhões de dólares e 6,95 milhões de dólares. Esses fundos são resultados da conclusão da quarta avaliação do programa sob a Linha de Crédito Ampliada (ECF) e a primeira avaliação do programa sob o Instrumento de Resiliência e Sustentabilidade (RSF).
"Pensamos que a descida da inflação será completada este ano" - FMI
A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse hoje em Los Angeles que a inflação regressará aos níveis desejados em 2024 e a Reserva Federal norte-americana deverá responder com cortes das taxas de juro.
FMI e consolidação favorecem regresso de África aos mercados
A consultora Pangea-Risk considerou hoje que os investidores estão mais confiantes na capacidade financeira dos países africanos para honrar os compromissos devido à consolidação orçamental e ao apoio dos programas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
FMI diz que falta uma instituição que lidere os investimentos para a adaptação ou o alívio das alterações climáticas
A pedido do Ministério das Finanças, uma equipa do FMI realizou uma Avaliação da Gestão do Investimento Público Climático. Entre as conclusões – Relatório de Assistência Técnica – apesar de se reconhecerem progressos, é também sublinhado que a coordenação em todo o governo central é fraca, que o quadro regulamentar e de supervisão para as empresas públicas (EP) não promove a consistência entre os investimentos relacionados com o clima e as políticas climáticas nacionais, que o quadro de Parceria Público-Privada (PPP) não define a forma como os riscos climáticos são distribuídos entre o governo e os parceiros e que não existem práticas de avaliação e selecção de projectos de investimento.
“Um dos maiores desafios é tornar a dívida em investimento produtivo, para que possa impactar positivamente a economia”
A África Subsaariana parece ter entrado no caminho da recuperação. Porém, esta é “tímida e cara”. Nas Perspectivas Económicas Regionais (PER), divulgadas na última sexta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) avança que o crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) na região passará de 3,4 por cento, em 2023, para 3,8 por cento, em 2024, e 4%, em 2025. A inflação mediana diminuiu de quase 10 por cento, em Novembro de 2022, para cerca de 6 por cento, em Fevereiro de 2024. O economista do Departamento Africano do FMI, Thibault Lemaire, comenta ao Expresso das Ilhas as principais linhas do relatório.
Edição 1169
Destaque de manchete para a saída da BestFly do mercado dos transportes aéreos interilhas nacional.
FMI/Previsões: Cabo Verde regista forte crescimento em 2023
Uma subida de 5,1%" em 2023, que reflecte um forte desempenho do sector turístico, como explica à Lusa Thibault Lemaire, economista do Fundo Monetário Internacional (FMI) que coordenou o relatório sobre África subsaariana.
Olavo Correia quer cooperação com China baseada no "benefício mútuo"
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, considera que a cooperação com a China tem de ser "na base do benefício mútuo" e não "meramente comercial", que obrigue a um elevado endividamento público dos países africanos.
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