Artigos sobre G20

Não há espaço para complacência política
A crise global de saúde pública depressa escalou para uma crise económica mundial, a maior do século, que fez cair o crescimento e aumentar a pobreza. Os riscos de insegurança financeira subiram por causa da falta de transparência. O novo Relatório do Banco Mundial – Financiamento para uma recuperação equitativa – concentra-se nestes riscos económicos inter-relacionados que famílias, empresas, instituições financeiras e governos enfrentam como consequência da crise.

Escalada de preços e escassez de produtos é o “novo normal”
Situação deverá manter-se nos próximos meses. Dissonância entre oferta e procura e problemas estruturais explicam situação que ameaça a recuperação económica mundial.

A difícil batalha para a recuperação dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento
A crise deixou um rasto de destruição no geral e em particular nos pequenos países insulares (SIDS, na sigla em inglês). Agora é chegada a hora da reconstrução, mas é um restabelecimento que não vai ser fácil, como mostra o último relatório da UNCTAD que analisa este grupo de nações vulneráveis. A pandemia levou a uma queda dramática dos PIBs, especialmente nos SIDS que dependem fortemente do turismo, como Cabo Verde, e fez escalar as dívidas públicas.

A reconversão que luta contra as alterações climáticas
Quando um governo precisa de direccionar grande parte dos recursos para a melhoria dos padrões básicos de vida, como acontece com a maioria dos países em desenvolvimento, alguma degradação ambiental é inevitável. As trocas de dívida por natureza são mecanismos financeiros que permitem que partes da dívida externa de um país em desenvolvimento sejam perdoadas, em troca de compromissos de investimento na conservação da biodiversidade e medidas de política ambiental. A crise financeira global, devido à pandemia da COVID-19, cria uma oportunidade única para a reestruturação da dívida pondo o foco na preservação ambiental e na resiliência climática.

O pós-Covid é a oportunidade de marcar uma era
A pandemia COVID-19 causou uma crise sanitária, económica e social sem precedentes. Ameaça a vida e o sustento de milhões, aumentou a pobreza e a desigualdade e fez regredir os ganhos do desenvolvimento. Para uma recuperação global, será necessário apoio financeiro e técnico sustentado, distinto e direccionado aos governos e ao sector privado. Uma forte coordenação internacional é urgente e necessária para conter os impactos da pandemia, recuperar a evolução das metas de desenvolvimento e estabelecer as bases para um desenvolvimento verde, resiliente e inclusivo. Estas foram as principais mensagens do Comité de Desenvolvimento – fórum de nível ministerial que representa os 189 países membros do Grupo Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional – deixadas no comunicado publicado na sequência das reuniões de primavera das instituições.

Crescimento de um dígito não é suficiente
Pareciam peças de dominó a cair, uma após a outra. Depois do primeiro caso detectado em Cabo Verde, a 19 de Março do ano passado, seguiram-se, em cadeia, os restantes PALOP: Angola, dia 21 de Março, Moçambique, dia 22 de Março, Guiné-Bissau, dia 25 de Março e São Tomé e Príncipe, dia 6 de Abril. Os países fecharam. Enquanto subia o número de infectados, caiam as economias. Uma crise sem precedentes que começa agora, diz o FMI, a ver uma luz no fundo do túnel. Mas ainda longe de iluminar o futuro.

GAO diz que dívida pública de Cabo Verde é sustentável
O Grupo de Apoio Orçamental (GAO) avaliou a dívida pública nacional como sendo sustentável, apesar do risco de sobreendividamento externo e total ser elevado. O GAO registou ainda a estratégia do Governo de abordar os credores para um pacote de alívio da dívida em 2021.

Olavo Correia, Ministro das Finanças: “Temos de fazer do impossível, possível!”
O Orçamento de Estado foi aprovado esta sexta-feira à noite, mas o contexto continua incerto. A economia cabo-verdiana vive uma recessão como nunca houve igual e as projecções de hoje deixam de ser válidas amanhã. É neste cenário que o governo tem de navegar e Olavo Correia, Ministro das Finanças, explica ao Expresso das Ilhas as linhas prioritárias do principal instrumento de gestão do país.

Moratória de credores faz Cabo Verde poupar até 8ME em 2020 – Governo
As moratórias ao serviço da dívida de Cabo Verde aprovadas por parceiros bilaterais vão permitir uma poupança orçamental de até oito milhões de euros em 2020, anunciou hoje o vice-primeiro-ministro, Olavo Correia.

Suspensão do serviço da dívida é "boa medida" mas Cabo Verde quer mais - Governo
O vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, afirmou este domingo que a suspensão do serviço da dívida do país, aprovada após o apoio do G20, é “uma boa medida” no imediato, mas pediu a sua conversão em investimentos.

"Afastamento do administrador da Água de Rega é um bom sinal do cumprimento da lei de paridade”- PAN
O Presidente da Assembleia Nacional (PAN) aplaudiu hoje o afastamento do administrador da Água de Rega e disse estar satisfeito que de facto a lei da Paridade esteja a ser cumprida.

G20 isenta Cabo Verde de pagamento da dívida até final do ano
O grupo de países credores responsável pela organização da Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) anunciou que Cabo Verde vai beneficiar da isenção de pagamentos de dívida até 31 de Dezembro deste ano.

Covid-19 e a crise económica: A maior recessão em um século
De mês para mês as previsões económicas são mais pessimistas. Para Cabo Verde é esperada uma queda do PIB que pode chegar aos -6%, para a África subsaariana as perdas esperadas podem chegar aos 79 mil milhões de dólares. Mas nem tudo é negativo, no meio deste cenário tão sombrio, a crise é também uma oportunidade para acelerar a transição para um crescimento mais produtivo, sustentável e equitativo, isto se o investimento for direccionado para as novas tecnologias verdes e digitais e se a rede de protecção social for alargada.

Credores oficiais já dispensaram 1,3 mil milhões de dólares em dívida
O Clube de Paris já dispensou 1,3 mil milhões de dólares em pagamentos de dívida de 18 dos países mais pobres do mundo para os ajudar a libertar verbas para combater a pandemia de COVID-19.

UNECA quer agrupar dívida africana para negociar com credores
A directora-geral da Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) defende o agrupamento da dívida dos países africanos através da criação de um veículo financeiro garantido por uma instituição financeira ou banco de desenvolvimento.

FMI e Banco Mundial defendem alívio imediato da dívida dos países mais pobres (Corrigida)
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) defenderam esta quarta-feira, com efeito imediato, uma suspensão da dívida oficial bilateral dos países mais pobres, entre os quais estão Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.

G20 decide criar estrutura para sensibilizar sobre o plástico nos oceanos
Os ministros da Energia e do Meio Ambiente do G20 acordaram hoje criar uma estrutura internacional que sensibilize os países membros para a necessidade de reduzir o plástico nos oceanos.

Estados Unidos dizem que acordo com a China não será no G20
O secretário do Comércio norte-americano indicou hoje que Estados Unidos e China não vão anunciar um tratado comercial durante a cimeira do G20, que decorrerá no final de Junho no Japão.

G20 promete redobrar esforços para reformar taxação dos gigantes digitais
Os ministros das Finanças e os responsáveis dos bancos centrais do G20 prometeram hoje, no Japão, "redobrar os esforços" para reformar a taxação de gigantes digitais como a Google e o Facebook, criticados por suas práticas de optimização fiscal.

Primeiro-ministro japonês viaja para a Europa, EUA e Canadá
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, inicia uma visita à Europa, aos Estados Unidos e ao Canadá, centrada nas preparações para a próxima cimeira do G20, que terá lugar na cidade japonesa de Osaka, em Junho.
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