Artigos sobre PAIGC

19 de fevereiro de 1990: a estória do PAICV e a tentativa de apropriação da democracia
O PAICV é exímio em truncar, falsificar e apropriar-se dos factos ou episódios, elementos constitutivos da história política recente deste país porque ele próprio se considera o protagonista único e total de uma história mistificada e corporizada por um grupo que se auto-intitulou como os melhores filhos e a encarnação do povo cabo-verdiano. Assim, fizeram da independência um bem supremo para justificar a heroicidade dos "combatentes", transformando-se numa clique que se sobrepôs ao partido, ao Estado e à sociedade, assente em laços de gratidão eterna!

Ter claro a natureza e o papel das FA é fundamental para a estabilidade democrática
Os dados do estudo publicados pela Afrosondagem em Dezembro último apontavam as Forças Armadas como a instituição de maior confiança dos cabo-verdianos, apesar do nível ter baixado de 74%, em 2022, para 56%, em 2024, em linha com a queda geral de confiança nas instituições da república.

O fim do 25 de Abril em Cabo Verde (III parte)
Dia 19 de Dezembro de 1974, há 50 anos, era assinado o Acordo de Lisboa. Antes, depois de Abril, a neutralização e a repressão políticas dos adversários do PAIGC, no arquipélago, ocorrem por iniciativa do partido e de populares mobilizados pelo mesmo. Repressão que contou com a conivência política e táctica e o apoio logístico do Movimento das Forças Armadas. É o MFA em Cabo Verde, que assume a responsabilidade política e a direcção operacional da prisão dos adversários políticos do PAIGC e que pressiona Lisboa para que o processo de entrega de poder seja acelerado.

O fim do 25 de Abril em Cabo Verde (II parte)
Pressionado internamente e externamente, o Estado português vê-se encostado à parede para acelerar o processo de independência de Cabo Verde. Não querendo parecer que simplesmente abandonou tudo, o ministro Almeida Santos senta-se com Pedro Pires para redigir o acordo que, como disse o governante português, permitiria “salvar a face” de Portugal, mesmo que para isso tivesse de abdicar do referendo popular, que o PAIGC não aceitava e que o governo português queria. Dezembro de 74 e a tomada da Rádio Barlavento marcou o fim do pluralismo com que sonhava o arquipélago e que foi vivido, por pouco tempo, a seguir à Revolução de Abril.

Amílcar Cabral e o Cabralismo: uma perspectiva crítica
O centenário do nascimento de Amílcar Cabral (A.C.), que ocorre este ano, tem gerado ao longo do ano uma quantidade significativa de debates e artigos de opinião, tanto em Cabo Verde como em Portugal, com as comemorações atingindo o seu auge hoje dia 12 de setembro de 2024, a data do seu nascimento. No entanto, muitos das intervenções estão enraizadas num discurso datado, e têm refletido uma visão centrada nos conceitos dos anos 60 e 70 do século passado, em vez de considerar a problemática a partir de uma perspectiva mais moderna, consentânea com os valores democráticos do século XX e XXI. As manifestações comemorativas tendem a glorificar ou a beatificar A.C., sem, no entanto, abordar as contradições e as inconsistências do cabralismo. Promover um debate mais equilibrado e crítico sobre o legado de A.C. é fundamental do ponto de vista histórico.

Principais partidos guineenses prometem manifestações contra presidente
Duas plataformas de partidos guineenses, que representam cerca de 95% dos deputados no parlamento, anunciaram hoje em Lisboa que vão convocar "manifestações populares" na Guiné-Bissau para resistir "à contínua violação da Constituição pelo Presidente Sissoco Embaló".

PAIGC lamenta centenário de Amílcar Cabral sem comemoração oficial na Guiné-Bissau
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) lamenta que o centenário do nascimento do líder histórico, Amílcar Cabral, se cumpra este ano sem “a dignidade” de comemorações oficiais na Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira disponível para nova candidatura presidencial
O presidente do Parlamento guineense, Domingos Simões Pereira, manifestou hoje, em entrevista à Lusa, a sua disponibilidade para concorrer às próximas eleições presidenciais e exige que se respeitem os prazos constitucionais para a sua realização.

DizCorrendo: O 25 de Abril que nunca aconteceu
O 25 de Abril, pelos valores que propugnava, nunca aconteceu em Cabo Verde, no sentido em que foi uma fraude, muito por culpa dos militares portugueses (Delegação do Movimento das Forças Armadas, MFA, e das Forças Armadas Portuguesas, FAP) aqui estacionados –com “a total identificação por parte dos militares com os ideais de luta do PAIGC” – e pelo projecto de poder trazido pelo grupo que veio de Conacri, com áurea de combatente e de libertador.

Forças Armadas guineenses consideram provocatórias acusações do partido PAIGC
O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) da Guiné-Bissau, através do seu porta-voz, general Samuel Fernandes, considerou, esta quinta-feira, de provocatórias as acusações do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Autoridades da Guiné-Bissau acusadas de criarem onda de violência
O líder do PAIGC acusou as autoridades no poder na Guiné-Bissau de estarem a mergulhar o país numa onda de violência que elas próprias "não serão capazes de parar", incluindo agressões a activistas e políticos da oposição.

Meio século sem Cabral
20 de Janeiro de 1973. 23 horas. Um grupo chefiado por Inocêncio Cani prende Amílcar Cabral e a mulher. Cabral resiste, Cani atinge-o com um tiro, tendo depois ordenado a um acompanhante que lhe desse uma rajada, que mata o líder do PAIGC. Um grupo chefiado por Mamadu N’Djai prende Aristides Pereira, mete-o numa vedeta do partido e ruma a Bissau. Um outro grupo, chefiado por João Tomás Cabral, assalta a prisão do PAIGC e liberta Mário Mamadou Touré e Aristides Barbosa, os cabecilhas do golpe. Foi há meio século.

Filha adolescente de activista do PAIGC raptada em Bissau - ONG
A filha adolescente de um activista do PAIGC radicado no estrangeiro foi raptada na terça-feira em Bissau e os raptores exigem que o pai se entregue às autoridades, denunciou hoje a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH).

Depois de invasão policial, PAIGC considera que não há condições para iniciar congresso
Um dirigente do PAIGC disse à Lusa serem inexistentes as condições para que o partido inicie hoje o seu 10.º congresso devido à acção da polícia.

PAIGC denuncia “construção de cenários” para transferir responsabilidade de ataque para o partido
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou a “construção de cenários” para transferir para o partido a responsabilidade do ataque de terça-feira, em Bissau, e impedir a realização do seu congresso.

Porto Memória : Como vivi o 5 de Julho de 1975
Frequentemente, nas efemérides marcantes para a história de Cabo Verde, como a independênica nacional ou mesmo o 25 de Abril de 1974, pedem-me um depoimento querendo saber onde eu estava nesse dia. Escuso-me sempre dizendo que não tenho nada de relevante para contar e que essas datas passaram-me ao largo. Convenhamos, o 45.º aniversário de Cabo Verde independente, coincidindo com o 45.º aniversário do meu filho primogénito, a ser celebrado em Novembro, merece uma evocação e uma celebração.

Parlamento da Guiné-Bissau aprova programa de Governo
O parlamento da Guiné-Bissau aprovou na segunda-feira o programa de Governo apresentado pelo primeiro-ministro Nuno Nabian com os votos a favor de 55 dos 56 deputados presentes na sessão plenária.

PAICV reitera compromisso de continuar a apoiar o PAIGC na luta para apurar a “verdade das urnas” pelas vias legais
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição) reiterou hoje o compromisso de continuar a apoiar o PAIGC na luta para apurar a “verdade das urnas” pelas vias legais.

Domingos Simões Pereira insta comunidade internacional a comentar fraude
O candidato derrotado nas eleições presidenciais da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, instou hoje a comunidade internacional a pronunciar-se "com urgência" em relação às provas de alegada fraude eleitoral que apresentou à justiça do país.

Advogado de Domingos Simões Pereira pede recontagem de votos
O advogado Carlos Pinto Pereira, que representa Domingos Simões Pereira, afirmou esta quinta-feira que cerca de 110 mil votos foram manipulados e que só uma recontagem poderá determinar quem realmente venceu as eleições presidenciais na Guiné-Bissau.
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