Artigos sobre Afrosondagem

Cerca de um terço dos cabo-verdianos considera que meninas são vítimas de assédio sexual nas escolas por parte dos professores - Afrosondagem
De acordo com os resultados do inquérito Afrobarómetro apresentados, hoje, pela Afrosondagem, cerca de um terço dos cabo-verdianos considera que as meninas são vítimas de assédio sexual nas escolas por parte de professores.

Um mundo de ofendidos desconfiados
Os tempos para a economia são incertos, mas para a sociedade o cenário não é diferente, como mostra o último Barómetro de Confiança Edelman, que avalia, há 25 anos, a confiança das pessoas. E em quem confiamos afinal? Não é nos governos, nem nas instituições; nestes tempos inconstantes, confiamos em marcas e em empresas. Por outro lado, indica também esta recolha que aconteceu em 28 países, há um crescente sentimento de injustiça e desigualdade e isso leva às queixas. Um cenário global já espelhado também em Cabo Verde, como revelou, há pouco tempo, um estudo da Afrosondagem.

Cabo-verdianos insatisfeitos com a democracia e preocupados com situação económica – Afrosondagem
Os resultados do décimo inquérito sobre “A qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde: condições económicas e satisfação com a democracia” apontam que a maioria dos cabo-verdianos (65%) considera que o país está a seguir numa direcção errada. Mais da metade da população considera as condições económicas do país más ou muito más e manifesta uma elevada insatisfação com o funcionamento do sistema democrático.

Ter claro a natureza e o papel das FA é fundamental para a estabilidade democrática
Os dados do estudo publicados pela Afrosondagem em Dezembro último apontavam as Forças Armadas como a instituição de maior confiança dos cabo-verdianos, apesar do nível ter baixado de 74%, em 2022, para 56%, em 2024, em linha com a queda geral de confiança nas instituições da república.

“Continuamos a esperar resultados diferentes, mas com os mesmos actores e as mesmas políticas”
Um mundo em ebulição, e um ano que se revela complicado para todos. Por cá, continuamos “a viver como se os problemas globais fossem algo distante” e a esperar resultados diferentes com os mesmos actores e práticas. A observação é de Manuel Brito-Semedo que escolhe a palavra incerteza para perspectivar 2025, numa entrevista em que também se passa em revista 2024.

Ano de 2025 vai exigir muita serenidade e responsabilidade
O ano de 2024, que hora finda, mostrou-se rico em mudanças que poderão vir a revelar-se prenhes de consequências para os anos vindouros. Em particular, na economia e na geopolítica global, as alterações no quadro existente há várias décadas, caracterizado por uma ordem liberal nas relações comerciais e pela posição hegemónica dos Estados Unidos, vão continuar a aprofundar-se. A invasão da Ucrânia e o prolongamento do impasse na guerra tendem a incentivar outras tentativas de ganho territorial via agressão militar. As tensões comerciais entre a China e os EUA, no âmbito de uma competição estratégica, podem reconfigurar as cadeias de valor e de abastecimento, acelerando um processo de desglobalização.

Há muita gente a viver numa redoma, numa espécie de condomínio fechado
Num momento em que, segundo a Afrosondagem, a confiança dos cabo-verdianos nas instituições, incluindo nos líderes religiosos, está em queda, Dom Ildo Fortes reflecte sobre os desafios da Igreja e da sociedade contemporânea. Não sentindo essa quebra na sua vida pastoral, o Bispo do Mindelo contextualiza-a numa sociedade marcada pelo individualismo e pelo declínio geral das instituições. A conversa abordou ainda as relações humanas num mundo cada vez mais virtual, mundo esse a que a Igreja não está alheia e onde procura um lugar “ao serviço do evangelho”. Olhando esta sociedade algo alienada, onde a pobreza envergonhada de muitos convive com a riqueza de alguns, e onde cada um está cada vez mais centrado em si mesmo, o Bispo lembra que o amor e a solidariedade são o caminho para a felicidade humana. Nesta altura do ano, também não podia faltar a tradicional mensagem natalícia, em que Dom Ildo exorta à reflexão, num mundo em guerra fragmentada, e a que este “seja um Natal do ser, e não do ter”.

Quatro em cada dez cabo-verdianos pensam ‘muito’ em mudar-se para outro país – Afrosondagem
O estudo da Afrosondagem, realizado entre os meses de Agosto e Setembro de 2024, revela que a maioria dos cabo-verdianos (64%) pensa em emigrar, sendo a procura de emprego a principal motivação.

Edição 1204
Nesta semana do Natal, a entrevista com o Bispo do Mindelo faz a manchete do Expresso das Ilhas. “Que este seja um Natal do ser, e não do ter”, exorta Dom Ildo Fortes.

Confiança na democracia despenca em Cabo Verde
Os cabo-verdianos estão a perder a confiança na democracia e seus representantes. Os resultados do novo inquérito realizado pela Afrosondagem, apresentado dia 17, mostra sinais preocupantes, com a queda generalizada dessa confiança em todas as instituições da República. Uma avaliação negativa do desempenho das instituições, somada a uma relação algo tensa entre Primeiro-ministro e Presidente da República e ao declínio das condições de vida são apontados como possíveis causas para esta perda de credibilidade.

Ainda falta o pedido de desculpa
A Afrosondagem publicou ontem dia 17 de Dezembro os resultados do estudo feito sobre a qualidade da democracia e a governação em Cabo Verde. As sondagens apresentadas revelam uma queda significativa na confiança nas instituições. Só as forças armadas ficam acima dos cinquenta por cento. A confiança no presidente da república caiu de 65%, em 2022, para 57 %, enquanto no caso do Primeiro-ministro passa de 57% para 31 %.

Presidente da Assembleia Nacional insta políticos a reflectirem sobre queda de confiança
O presidente da Assembleia Nacional, Austelino Correia, instou esta terça-feira os políticos a considerarem o estudo que revelou uma "queda de confiança" em todas as instituições do país.

Edição 1203
Destaque de manchete, na edição desta semana do Expresso das Ilhas, para o mais recente inquérito da Afrosondagem sobre a confiança na democracia e seus representantes em Cabo Verde.

Confiança dos cabo-verdianos nas instituições regista queda acentuada
A confiança dos cabo-verdianos nas principais instituições políticas e sociais registou uma queda significativa, conforme os resultados do mais recente estudo do Afrobarómetro, realizado entre os finais de Agosto e início de Setembro deste ano.

Cabo Verde com resultados positivos no combate à Covid-19 – Afrosondagem
Os dados da Afrosondagem referentes ao nono round do inquérito sobre a qualidade da democracia e da governação em Cabo Verde, sobre o tema Covid-19, apontaram que 86% dos cabo-verdianos avaliaram positivamente o Governo no combate à pandemia da Covid-19 e a nível dos PALOP o país se destaca com 90% da população com duas doses de vacina.

Uma leitura da Democracia Cabo-Verdiana com base em indicadores
“As democracias estão em declínio ou estagnadas diante de um contexto global em rápida mudança. Mesmo os países anteriormente considerados democracias ‘estabelecidas’ têm vulnerabilidades que não podem ser ignoradas. Ao mesmo tempo, os regimes democráticos não defenderam de forma convincente que podem oferecer o que as pessoas precisam” O Estado Global da Democracia 2022 - Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA)

Cresce a confiança nas instituições em Cabo Verde
Inquérito realizado pela Afrosondagem e divulgado esta segunda-feira, mostra que a confiança dos cabo-verdianos nas instituições aumentou.

PAICV diz que aumento da percepção da corrupção é preocupante
Para o PAICV, o aumento considerável de percepção da corrupção e a avaliação negativa do seu combate no país é muito preocupante uma vez que mexe com a liberdade, com a democracia e mexe com o estado de direito democrático.

Desempenho do governo é apenas um dos factores que pesam na intenção de voto
Não há uma relação directa entre a avaliação do desempenho do governo e as intenções de voto. Isto porque a avaliação do desempenho do governo é apenas uma das variáveis que o eleitor tem em consideração no momento em que pensa em que partido vai votar.

A pandemia afectou a todas. Mas a umas mais do que a outras
Primeiro foi o medo, a incerteza do que a doença trazia. Logo a seguir, o encerramento do país e o confinamento. Uma situação completamente nova que alterou a arte de malabares das famílias, na conjugação trabalho-casa-estruturas de apoio social. Deu-se, depois, a “abertura” tímida e o retorno de uns a um pouco de “normalidade”. Outros continuam no limbo, à espera que os locais de trabalho reabram. Muitos parados. Demasiados ainda sem rendimento. Homens e mulheres. Elas mais do que eles. E entre elas, umas mais do que outras.
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