Edição 1238

PorExpresso das Ilhas,20 ago 2025 0:00

Destaque de manchete para a recuperação de São Vicente da tempestade de há uma semana.

A Ilha recupera com grande envolvimento comunitário, espera que responsáveis aprendam com erros e prepara-se para a reconstrução.

Entretanto, no passado sábado, o Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, anunciou um conjunto de medidas excepcionais para responder à tragédia provocada pela tempestade que, no passado dia 11, atingiu com particular violência a ilha de São Vicente, provocando mortos, desaparecidos e avultados danos materiais.

A tragédia provocada pelas chuvas desencadeou uma onda de solidariedade sem precedentes. De todas as ilhas do arquipélago à diáspora espalhada pelo mundo, passando por empresas, artistas e cidadãos anónimos, multiplicam-se gestos de apoio para ajudar a ilha a recuperar dos estragos.

Também na Cultura o destaque vai para a solidariedade para com a ilha do Monte Cara com artistas nacionais a manifestarem solidariedade para com a ilha. Cada um, à sua maneira, têm procurado contribuir para ajudar a levantar a ilha de Monte Cara. Vários artistas deslocaram-se a São Vicente para apoiar directamente as famílias que perderam entes queridos e bens materiais.

Ainda sobre São Vicente, destaque para António Pedro Silva e Hernano dos Santos que pedem uma mudança profunda na gestão de São Vicente.

As cheias que recentemente devastaram São Vicente são, para António Pedro Silva, um alerta não apenas da urgência em responder à situação de emergência, mas também da necessidade de uma mudança profunda na forma como a ilha é gerida. Para Hernano dos Santos, a “ausência de um Plano Director Municipal (PDM) é o maior entrave ao ordenamento urbano de São Vicente e à prevenção de tragédias como as cheias da última semana”, alertou o engenheiro civil, que considera urgente um planeamento transparente, responsável e sustentável para garantir o futuro da ilha.

Destaque também para o dia mundial do mosquito que se assinala hoje.

A data serve de alerta para o perigo deste insecto responsável pela transmissão de doenças como dengue, malária, zika e chikungunya. Em Cabo Verde, a abertura ao mundo aumenta o risco de entrada de casos infectados, muitas vezes com longos períodos de incubação. Embora não exista registo oficial de chikungunya no país, doença transmitida pelo mesmo mosquito que espalha a dengue, o Aedes aegypti está presente em todas as ilhas, com densidade particularmente elevada na Cidade da Praia, na ilha do Fogo e em algumas zonas de São Vicente. Segundo o ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, o principal desafio é a mudança cultural da população para evitar focos de mosquitos, com cuidados no saneamento básico, manejo adequado da água e controlo dos poços sem fiscalização.

Na Economia damos destaque ao Estado da Economia, publicado pelo Banco de Cabo Verde.

Não cresceu tanto como em 2023, mesmo assim, o sector do turismo rebocou a economia cabo-verdiana no ano passado – PIB cresceu 7,2%, valor que surpreendeu as instituições internacionais. O turismo foi ainda o principal responsável pelo superavit da balança corrente, superior a 10 milhões de contos.

A ler, igualmente, os artigos de opinião ‘É preciso saber ouvir a ciência’ de Luís Carlos Silva e ‘A «Parquimetromania» na cidade da Praia’ escrito por Eduardo Cardoso.

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Autoria:Expresso das Ilhas,20 ago 2025 0:00

Editado porAndre Amaral  em  15 out 2025 23:22

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