Artigos sobre Amílcar Cabral
Vozes de Cabo Verde e Orquestra Metropolitana de Lisboa festejam Cabral
Lura, Cremilda Medina, IIolanda Pereira e Tito Paris juntam-se à Orquestra Metropolitana de Lisboa para um espetáculo no Teatro São Luiz, no próximo dia 6 de Novembro, que celebra o centenário de Amílcar Cabral.
4ª Edição do Djârfogo International Film Festival vai centenário de homenagear Amílcar Cabral
A 4ª edição do Djârfogo International Film Festival (DIFF) que acontece de 4 a 10 de Novembro, vai homenagear o centenário de Amílcar Cabral e o Cinema Africano. Nesta edição que terá como lema: “Liberação através da Cultura”, serão exibidos 55 filmes de 40 países.
DizCorrendo: Educação e ensino sem viés ideológico
Está a circular nas redes sociais Instagram, X e Facebook um vídeo [https://www.instagram.com/rapkriolu.frazis/reel/DAaq2WhobXR/] que mostra um grupo de crianças cabo-verdianas a declamar um hino reggae com uma mensagem de cunho nacionalista, pan-africanista e político. Na verdade, o poema foi declamado no programa “Show da Manhã” da Televisão Pública de Cabo Verde [https://www.youtube.com/watch?v=msvavbET0dQ] no dia 14 de Junho de 2024, pelo Grupo Núcleo de Arte Bai Palavra, uma iniciativa de um professor da Escola Capelinha, na Praia.
(III) Amílcar Cabral e o processo da Independência de Cabo Verde: Uma Análise Crítica
As abordagens e métodos de Amílcar Cabral (A.C.) levantam questões importantes sobre a legitimidade e eficácia das suas estratégias. A sua prática e ideologia, denominadas de cabralismo, refletidas na forma como abordou a autodeterminação e a independência, assim como o futuro dos países pós-independentes, merecem uma análise crítica à luz dos princípios de autodeterminação definidos pela comunidade internacional e pelas agendas democráticas actuais.
(IV) O regime político de Cabo Verde pós-Independência: A presumível herdança do Cabralismo
1. O Cabralismo e a questão da “pequena burguesia colonial”
(II) Amílcar Cabral proeminente teórico marxista e panafricanista: O Cabralismo e suas consequências
Amílcar Cabral (AC), nascido em 1924 na então Guiné Portuguesa (atualmente Guiné-Bissau), é amplamente reconhecido como uma figura proeminente na luta pela independência da sua terra natal e de Cabo Verde, e também um proeminente teórico marxista e panafricanista, combinando elementos do socialismo com um forte pensamento nacionalista pan-africanista. Sua influência é marcada pelo papel fundamental que desempenhou como líder do partido africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e pelas suas contribuições teóricas nos campos acima referidos. No entanto, uma análise crítica do cabralismo, como ideologia e práticas, revela uma complexidade que frequentemente é minimizada, sobretudo nestas celebrações contemporâneas do seu legado, que ocorrem em Cabo Verde e Portugal e talvez noutras partes do mundo.
Amílcar Cabral e o Cabralismo: uma perspectiva crítica
O centenário do nascimento de Amílcar Cabral (A.C.), que ocorre este ano, tem gerado ao longo do ano uma quantidade significativa de debates e artigos de opinião, tanto em Cabo Verde como em Portugal, com as comemorações atingindo o seu auge hoje dia 12 de setembro de 2024, a data do seu nascimento. No entanto, muitos das intervenções estão enraizadas num discurso datado, e têm refletido uma visão centrada nos conceitos dos anos 60 e 70 do século passado, em vez de considerar a problemática a partir de uma perspectiva mais moderna, consentânea com os valores democráticos do século XX e XXI. As manifestações comemorativas tendem a glorificar ou a beatificar A.C., sem, no entanto, abordar as contradições e as inconsistências do cabralismo. Promover um debate mais equilibrado e crítico sobre o legado de A.C. é fundamental do ponto de vista histórico.
Milhares desceram a Avenida da Liberdade na primeira Marcha Cabral em Lisboa
Os Movimentos Negros em Portugal promoveram sábado a primeira Marcha Cabral naquele país europeu, levando milhares de pessoas às ruas de Lisboa para celebrar o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, assinalado a 12 de Setembro.
A paz passa pela justiça e pela verdade
No Festival Pela Paz, no Tarrafal, em comemoração do centenário de Amílcar Cabral, que terminou, sábado, dia 14, o abraço do presidente da república e do primeiro-ministro, na óptica dos organizadores, terá sido o ponto alto do evento.
Sobre o centenário do nascimento de Amílcar Cabral
Amanhã, 12 de Setembro, comemora-se o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, uma das grandes figuras da história de Cabo Verde. Pode-se até dizer que ocupa um lugar cimeiro na luta pela independência do nosso país.
Centenário de Amílcar Cabral: “É a uma figura a respeitar, mas não com a dimensão que se fala”
Muito mito, pouco rigor. Nestes 100 anos do nascimento de Amílcar Cabral, podemos resumir assim as palavras do politólogo, professor universitário e um dos poucos cabo-verdianos que escreveu sobre o antigo líder do PAIGC [Amílcar Cabral – Um Outro Olhar]. Por outro lado, defende, trazer para a contemporaneidade as ideias de Cabral não faz qualquer sentido.
Edição 1189
Destaque de manchete para o centenário de Amílcar Cabral e a entrevista com o politólogo Daniel dos Santos.
Manter as fileiras da luta coesas foi “tarefa difícil” para Cabral – ex-combatente
Alcides Évora, que combateu ao lado de Amílcar Cabral, recorda a dificuldade de manter coesas as fileiras na luta de libertação, mas o líder das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde nunca perdia as estribeiras e “sabia falar” com todos.
Cabo Verde lança Festival Pela Paz e para Amílcar Cabral
O município de Tarrafal de Santiago será palco nos dias 12, 13 e 14 de Setembro do Festival Pela Paz e para Amílcar Cabral. Manuel de Candinho, Chico César, Fattú Djakité são alguns nomes já confirmados para o festival.
Antiga directora da escola-piloto do PAIGC diz que a luta de Cabral continua
Lilica Boal sublinha que ainda há trabalho por fazer para o ensino no arquipélago corresponder à história do país.
As irregularidades formais da Independência
Quase meio século depois, podem-se contar duas histórias sobre a Independência de Cabo Verde: a que aconteceu e a que devia ter acontecido. A diferença entre ambas? A primeira está ferida de ilegalidades várias.
Pela continuidade da construção da independência
O 5 de Julho, Dia da Independência, aproxima-se e é já na sexta-feira. Em antecipação já está em marcha o que se tem feito ao longo dos 49 anos de país independente: aproveitar a data não para reforçar a unidade da comunidade político-nacional, mas fundamentalmente para prestar homenagem aos autoproclamados libertadores e à ditadura de quinze anos a que estão intrinsecamente ligados.
Iva Cabral recorda líder anticolonialista: “reservava-me para ser filha, só”, sem política
Iva, filha mais velha de Amílcar Cabral, não se lembra de receber aulas de política do pai e só se apercebeu da sua importância após o assassinato, em 1973, quando tinha 19 anos
Djam Neguin faz antestreia do espectáculo “Ami.lcar” em Portugal
O artista Djam Neguin faz a antestreia esta sexta e sábado, 3 e 4 deste mês, do seu mais novo espectáculo intitulado “Ami.lcar”, em Montemor-o-Novo, no Espaço do Tempo, em Portugal. Djam Neguin frisou que ainda não está confirmado se o espectáculo vai estrear em Cabo Verde.
Equívocos não trazem paz inclusiva
Equívocos diversos continuam a fazer mossa em Cabo Verde. Às vezes são equívocos à volta da história e da memória. Outras vezes derivam da incompreensão que o país é, de facto, insular e de pequena população, pobre de recursos e localização remota. Ainda há os equívocos de competência entre os órgãos de poder exacerbados pelo crescente protagonismo dos actores políticos.
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