Artigos sobre Amílcar Cabral

Um debate improvável: José Lopes e Amílcar Cabral
José Lopes da Silva publicou na revista Cabo Verde – Boletim de Propaganda e Informação três artigos intitulados “Instrução e Educação” em dezembro de 1950, fevereiro e abril de 1951.

“Continuamos a esperar resultados diferentes, mas com os mesmos actores e as mesmas políticas”
Um mundo em ebulição, e um ano que se revela complicado para todos. Por cá, continuamos “a viver como se os problemas globais fossem algo distante” e a esperar resultados diferentes com os mesmos actores e práticas. A observação é de Manuel Brito-Semedo que escolhe a palavra incerteza para perspectivar 2025, numa entrevista em que também se passa em revista 2024.

2024: Eleições, presidência e partidas
Da varredela autárquica ao salário da primeira-dama, da saída e entrada de novos ministros, ao bater da porta com estrondo por parte do histórico do PAICV Júlio Correia, este foi um ano político bastante animado.

Filha de Amílcar Cabral subscreve manifesto pela liberdade na Guiné-Bissau
Dezenas de pessoas, entre as quais Iva Cabral, filha mais velha de Amílcar Cabral, "pai" da nacionalidade guineense, subscrevem um manifesto pela liberdade, democracia e direitos humanos na Guiné-Bissau, em que se denuncia "os riscos que o país enfrenta".

Vozes de Cabo Verde e Orquestra Metropolitana de Lisboa festejam Cabral
Lura, Cremilda Medina, IIolanda Pereira e Tito Paris juntam-se à Orquestra Metropolitana de Lisboa para um espetáculo no Teatro São Luiz, no próximo dia 6 de Novembro, que celebra o centenário de Amílcar Cabral.

4ª Edição do Djârfogo International Film Festival vai centenário de homenagear Amílcar Cabral
A 4ª edição do Djârfogo International Film Festival (DIFF) que acontece de 4 a 10 de Novembro, vai homenagear o centenário de Amílcar Cabral e o Cinema Africano. Nesta edição que terá como lema: “Liberação através da Cultura”, serão exibidos 55 filmes de 40 países.

DizCorrendo: Educação e ensino sem viés ideológico
Está a circular nas redes sociais Instagram, X e Facebook um vídeo [https://www.instagram.com/rapkriolu.frazis/reel/DAaq2WhobXR/] que mostra um grupo de crianças cabo-verdianas a declamar um hino reggae com uma mensagem de cunho nacionalista, pan-africanista e político. Na verdade, o poema foi declamado no programa “Show da Manhã” da Televisão Pública de Cabo Verde [https://www.youtube.com/watch?v=msvavbET0dQ] no dia 14 de Junho de 2024, pelo Grupo Núcleo de Arte Bai Palavra, uma iniciativa de um professor da Escola Capelinha, na Praia.

(III) Amílcar Cabral e o processo da Independência de Cabo Verde: Uma Análise Crítica
As abordagens e métodos de Amílcar Cabral (A.C.) levantam questões importantes sobre a legitimidade e eficácia das suas estratégias. A sua prática e ideologia, denominadas de cabralismo, refletidas na forma como abordou a autodeterminação e a independência, assim como o futuro dos países pós-independentes, merecem uma análise crítica à luz dos princípios de autodeterminação definidos pela comunidade internacional e pelas agendas democráticas actuais.

(IV) O regime político de Cabo Verde pós-Independência: A presumível herdança do Cabralismo
1. O Cabralismo e a questão da “pequena burguesia colonial”

(II) Amílcar Cabral proeminente teórico marxista e panafricanista: O Cabralismo e suas consequências
Amílcar Cabral (AC), nascido em 1924 na então Guiné Portuguesa (atualmente Guiné-Bissau), é amplamente reconhecido como uma figura proeminente na luta pela independência da sua terra natal e de Cabo Verde, e também um proeminente teórico marxista e panafricanista, combinando elementos do socialismo com um forte pensamento nacionalista pan-africanista. Sua influência é marcada pelo papel fundamental que desempenhou como líder do partido africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e pelas suas contribuições teóricas nos campos acima referidos. No entanto, uma análise crítica do cabralismo, como ideologia e práticas, revela uma complexidade que frequentemente é minimizada, sobretudo nestas celebrações contemporâneas do seu legado, que ocorrem em Cabo Verde e Portugal e talvez noutras partes do mundo.

Amílcar Cabral e o Cabralismo: uma perspectiva crítica
O centenário do nascimento de Amílcar Cabral (A.C.), que ocorre este ano, tem gerado ao longo do ano uma quantidade significativa de debates e artigos de opinião, tanto em Cabo Verde como em Portugal, com as comemorações atingindo o seu auge hoje dia 12 de setembro de 2024, a data do seu nascimento. No entanto, muitos das intervenções estão enraizadas num discurso datado, e têm refletido uma visão centrada nos conceitos dos anos 60 e 70 do século passado, em vez de considerar a problemática a partir de uma perspectiva mais moderna, consentânea com os valores democráticos do século XX e XXI. As manifestações comemorativas tendem a glorificar ou a beatificar A.C., sem, no entanto, abordar as contradições e as inconsistências do cabralismo. Promover um debate mais equilibrado e crítico sobre o legado de A.C. é fundamental do ponto de vista histórico.

Milhares desceram a Avenida da Liberdade na primeira Marcha Cabral em Lisboa
Os Movimentos Negros em Portugal promoveram sábado a primeira Marcha Cabral naquele país europeu, levando milhares de pessoas às ruas de Lisboa para celebrar o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, assinalado a 12 de Setembro.

A paz passa pela justiça e pela verdade
No Festival Pela Paz, no Tarrafal, em comemoração do centenário de Amílcar Cabral, que terminou, sábado, dia 14, o abraço do presidente da república e do primeiro-ministro, na óptica dos organizadores, terá sido o ponto alto do evento.

Sobre o centenário do nascimento de Amílcar Cabral
Amanhã, 12 de Setembro, comemora-se o centenário do nascimento de Amílcar Cabral, uma das grandes figuras da história de Cabo Verde. Pode-se até dizer que ocupa um lugar cimeiro na luta pela independência do nosso país.

Centenário de Amílcar Cabral: “É a uma figura a respeitar, mas não com a dimensão que se fala”
Muito mito, pouco rigor. Nestes 100 anos do nascimento de Amílcar Cabral, podemos resumir assim as palavras do politólogo, professor universitário e um dos poucos cabo-verdianos que escreveu sobre o antigo líder do PAIGC [Amílcar Cabral – Um Outro Olhar]. Por outro lado, defende, trazer para a contemporaneidade as ideias de Cabral não faz qualquer sentido.

Edição 1189
Destaque de manchete para o centenário de Amílcar Cabral e a entrevista com o politólogo Daniel dos Santos.

Manter as fileiras da luta coesas foi “tarefa difícil” para Cabral – ex-combatente
Alcides Évora, que combateu ao lado de Amílcar Cabral, recorda a dificuldade de manter coesas as fileiras na luta de libertação, mas o líder das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde nunca perdia as estribeiras e “sabia falar” com todos.

Cabo Verde lança Festival Pela Paz e para Amílcar Cabral
O município de Tarrafal de Santiago será palco nos dias 12, 13 e 14 de Setembro do Festival Pela Paz e para Amílcar Cabral. Manuel de Candinho, Chico César, Fattú Djakité são alguns nomes já confirmados para o festival.

Antiga directora da escola-piloto do PAIGC diz que a luta de Cabral continua
Lilica Boal sublinha que ainda há trabalho por fazer para o ensino no arquipélago corresponder à história do país.

As irregularidades formais da Independência
Quase meio século depois, podem-se contar duas histórias sobre a Independência de Cabo Verde: a que aconteceu e a que devia ter acontecido. A diferença entre ambas? A primeira está ferida de ilegalidades várias.
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