Artigos de Brito-Semedo no nosso arquivo

Fim d’Óne e Festa d’Óne Nôve na Soncent
A preparação para o Fim d’Óne e Festa d’Óne Nôve – refiro-me aos inícios de 1962 – começava praticamente um mês antes com o caiar das casas com a cal da Boa Vista ou de Lisboa e o ocre, e o trafêgo na Morada na compra do oleado e toalha de mesa, conforme os recursos de cada um.

Luís Morais, 55 anos a tocar Boas Festas
Há 55 anos que o Boas Festas de Luís Morais é tocado em todas as rádios e passado nas televisões nacionais, ano após ano, durante toda a época festiva. Começa a ser ouvido no dia 1 de Dezembro e é como que o anunciar de que as Festas de Natal e de Fim d’Óne chegaram.

Porto Memória: Contos Singelos 155 anos da publicação de uma obra fundacional da literatura cabo-verdiana
Guilherme da Cunha Dantas (Brava, 1849 – 1888) jornalista, poeta lírico e romântico, foi o primeiro escritor cabo-verdiano e um dos fundadores da ficção cabo-verdiana, com Contos Singelos, publicado em Mafra, Portugal, em 1867, quando tinha apenas dezoito anos de idade. Curiosamente, 1867 é também o ano em que nasceu o poeta conterrâneo, Eugénio de Paula Tavares.

Uma janela para o mundo, uma vitrine para Cabo Verde
Realiza-se em Lisboa de 25 de Agosto a 11 de Setembro a 92ª Feira do Livro, edição especial que celebra o centenário do escritor português José Saramago, Prémio Nobel de Literatura, e os 50 anos da Editora Assírio & Alvim que, ao longo do tempo, tem vindo a afirmar-se no meio editorial português pela ousadia e rigor das suas publicações.

Titina, cantora de B.Léza, Ti Goy e Frank Cavaquim
Faleceu em Setúbal (Portugal), aos 74 anos, a “Menina de Ouro” do Largo John Miller, da Rua do Castilho e do Matadouro Velho, Mindelo, que cantou as Mornas de B.Léza e as Coladeiras de Ti Goy e Frank Cavaquim. Foi nesses dois géneros que Titina Rodrigues fixou o seu repertório.

Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor e Dia do Professor Cabo-verdiano
O Dia Mundial do Livro é comemorado, desde 1996 e por decisão da UNESCO, a 23 de Abril, “para celebrar o livro, incentivar a leitura, homenagear autores e refletir sobre seus direitos legais. Essa data foi escolhida em tributo aos escritores Inca Garcilaso de la Veja, Miguel de Cervantes e William Shakespeare, que morreram em 23 de Abril de 1616.” Esses escritores são autores de obras como História Geral do Peru, Dom Quixote e Romeu e Julieta.

120 anos da Igreja do Nazareno
Homenagem ao Rev. João José Dias (Brava, 1873 – 1964), Pioneiro da Igreja do Nazareno

Porto Memória: Pê na Sapóte, Mon na Violão
“Homenagem a Armando Pong Sapateiro”. Reza a lenda que o ofício de sapateiro surgiu quando o homem percebeu a necessidade de proteger os pés dos obstáculos e de outras mazelas do clima e do solo.

Porto Memória: ‘Novas de Alegria’ dos Nazarenos e de Manel d’Novas
Homenagem ao marinheiro-trovador Manel d’Novas de Alegria

Calane da Silva, Meu Irmão Índico
Na ‘Carta para Manuel Bandeira’¹, o Poeta modernista cabo-verdiano Jorge Barbosa (Praia, 1902 – 1971), escreveu os seguintes versos para o Poeta brasileiro (Manuel Bandeira, 1886 – 1968) que não conhecia e de quem não tinha lido nenhum livro, apenas o poema ‘Estrela da Manhã’ e alguns outros:

Março, Mês da Mulher, da Árvore & Poesia
Homenagem à Poetisa Gertrudes Ferreira Lima [Tolentino], a Humilde Camponesa, este buquê de flores.

Porto Memória : O Cheiro dos Velhos, Dramaturgia de Caplan Neves
Nos anos 40/50, o teatro teve uma forte pujança em São Vicente com vários grupos cénicos, do Grémio Desportivo Castilho (Conjunto Cénico Castilhano), do Grémio Desportivo Amarante e da Associação Académica do Mindelo (cf. O Teatro é uma Paixão. A Vida é uma Emoção, de Valdemar Pereira, 2010).

Porto Memória: A Escrita Ficcional Cabo-verdiana Contemporânea
Existe uma relação directa entre as elites intelectuais e a sua produção literária e o sistema dos regimes políticos vigentes no Cabo Verde independente – o Regime Político instaurado com a Independência e o Novo Regime Político instituído nos anos 90 e as Liberdades Individuais.

Porto Memória: Uma visão antropológica da Igreja do Nazareno
Ponho-me na situação de observador-participante privilegiado, já que com algum conhecimento da etnologia e da etno-história de Cabo Verde e uma visão de dentro, do funcionamento dessa micro sociedade, enquanto ex-Pastor Nazareno. A opção para este trabalho foi fazer um cruzamento dessas duas perspectivas e enquadrá-lo por uma visão crítica que possa contribuir para uma melhor intervenção e crescimento da Igreja do Nazareno em Cabo Verde, numa singela homenagem à Missionária Margaret L. Wood, minha Professora do Seminário Nazareno de Cabo Verde das disciplinas de Música, Regência, Velho Testamento e Dactilografia.

Porto Memória : Como vivi o 5 de Julho de 1975
Frequentemente, nas efemérides marcantes para a história de Cabo Verde, como a independênica nacional ou mesmo o 25 de Abril de 1974, pedem-me um depoimento querendo saber onde eu estava nesse dia. Escuso-me sempre dizendo que não tenho nada de relevante para contar e que essas datas passaram-me ao largo. Convenhamos, o 45.º aniversário de Cabo Verde independente, coincidindo com o 45.º aniversário do meu filho primogénito, a ser celebrado em Novembro, merece uma evocação e uma celebração.

Porto Memória: Doutor Rosinha, o “advogado dos pobres”
Para assinalar o Dia do Advogado que se comemora a 19 de Maio, homenageamos um seu digno representante, o Doutor Rosinha (São Vicente, 1905 – 1985), advogado carismático com grande capacidade persuasiva nos tribunais tendo exercido na Brava e em Santiago.

Doutor Baltasar: Substantivamente Professor, adjectivamente Advogado
Baltasar Lopes da Silva (São Nicolau, 1907 – 1989). Formado em Direito em 1928 e em Filologia Românica em 1929 pela Universidade de Lisboa. Fundador da Revista e do Movimento da Claridade (1936-1960) e escritor de renome, com destaque para o romance Chiquinho (1947), um clássico da literatura de língua portuguesa. Como poeta, assinava com o pseudónimo Osvaldo Alcântara.

Porto Memória: Noti, oh Mai, Kaoberdiano Dambará partiu para terra-longe
Felisberto Vieira Lopes (Santa Catarina, Santiago, 17.Setembro.1937 – 3.Abril.2020), Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa | Kaoberdiano Dambará, poeta revolucionário.

Porto Memória : Simão Salvador, marinheiro de Penha de França, em BD
Simão Manuel Alves Juliano, natural da Penha de França, Concelho da Ribeira Grande, ilha de Santo Antão, filho de Manuel Alves Juliano e de Ana dos Santos Pedrinho, conhecido como Simão Salvador o intrépido marinheiro, é, a partir de agora, história em quadradinhos por Gildaris Pandim (roteiro) e Alex Sander (arte), uma edição da Embaixada do Brasil em Cabo Verde.

Porto Memória: Djunga conta a história de Soncente
Pelo Centenário do Médico e Escritor Teixeira de Sousa
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