Artigos sobre Eugénio Tavares

Celina Pereira, a guardiã das nossas tradições orais
Seja qual for a sua condição ou o seu estatuto como sujeito criador, o artista não se dissocia do contexto sociocultural em que se insere onde, aliás, constrói a sua identidade e o seu próprio estilo, através de sucessivos processos de ressocialização, que atravessam a sua carreira e contribuem, ao mesmo tempo, para o seu aprimoramento artístico, deixando nela marcas visíveis.

Betú e a Morna: “É preciso distinguir os verdadeiros criadores dos meros reprodutores de ideias musicais”
O primeiro aniversário da elevação da morna a Património Imaterial da Humanidade foi o pretexto para uma conversa com um dos mais consagrados compositores contemporâneos de morna. Músico-poeta do Amor, Djarmai e Cabo Verde, Betú fala da sua própria experiência, mas também da história, suas reflexões e escolhas em torno deste “género avançado” de música, que é mais um milagre dos ‘grãozinhos de terra’.

Eugénio Tavares : Dia Nacional da Cultura e das Comunidades
Eugénio Tavares nasceu na ilha Brava a 18 de Outubro de 1867, tendo vivido em várias ilhas de Cabo Verde, incluindo São Vicente e Santiago, e estado exilado nos Estados Unidos. Falecido em 1930, foi poeta, jornalista, escritor, dramaturgo, autodidata e resistente e desde 2005 é patrono da cultura cabo-verdiana.

Ana Azevedo é uma das vozes escolhidas para assinalar o Dia Nacional da Morna
A cantora é uma das convidadas para actuar no Palácio da Cultura Ildo Lobo no Dia Nacional da Morna. Ana Azevedo irá interpretar mornas de B. Leza, Eugénio Tavares, Manuel d’Novas e de outros compositores cabo-verdianos, num concerto que será transmitido em directo para todo o mundo via live stream.

Kretcheu, nha Kretcheu. Qual é a morna mais romântica de sempre?
Neste dia dos namorados, momento de celebração do Amor, desafiamos várias personalidades cabo-verdianas, principalmente do mundo da música, a elegerem a morna mais romântica de sempre. Há uma vencedora quase, quase consensual. Advinha qual é?

Maria de Lurdes Caldas, historiadora portuguesa : “Pelas mãos de Baltasar Lopes e de Manuel Lopes cheguei a Cabo Verde e guiada por Teixeira de Sousa alcancei o Fogo” (I)
Foi lançado, em Outubro passado, em Lisboa, o livro Os Medina e Vasconcelos - História de uma Família, da autoria da historiadora Maria de Lurdes Caldas, galardoado no mesmo ano com o Prémio Fundação Calouste Gulbenkian de História. Trata-se de uma obra de carácter histórico, pela qual se acompanha o percurso de uma Família oriunda da Madeira que se instalou, na ilha do Fogo, na segunda metade do século XVIII e que deu a Cabo Vede e Portugal inúmeras personalidades que se distinguiram em diferentes domínios – político, intelectual, científico e académico – como Eugénio Tavares, Pedro Cardoso, António Carreira, para além de, entre outros, Henrique de Medina Carreira, o ex-Presidente da República Pedro Pires e o actual Presidente Jorge Carlos Fonseca.

Porto Memória: Luiz Loff de Vasconcellos, Nativista Convicto
Luiz Loff de Vasconcellos (Maio, 5.Janeiro.1861 – São Vicente, 19.Março.1926), Patrono do Dia Nacional do Jornalismo, foi homenageado pelo Governo em São Vicente, oportunidade para aqui ser evocado.

Morna, Amor e Morte
Ondas de paixão: sonhado diálogo entre o compositor cabo-verdiano Eugénio Tavares e Kate (que chegou no iate americano Fabulous à Ilha Brava)

Morna é Património Cultural Imaterial da Humanidade. Como aconteceu?
Depois de vários trabalhos realizados, podemos dizer que conseguimos dar um grande passo. A Morna é Património Cultural Imaterial da Humanidade. Cabo Verde será divulgado pelo mundo, através da Morna.

Breves notas sobre a história da morna
O primeiro registo escrito referente à morna consta do Relatório dos Serviços de Saúde da ilha da Boa Vista, de 1875, do diretor Sócrates da Costa. Este classifica-a como uma música “doidejante e ruidosa”.¹

Na encruzilhada do património imaterial
Marca primordial da cultura nacional e prática musical dançante, a morna, que precede o fado português, em termos cronológicos, não obstante as semelhanças melódicas e líricas entre ambos os géneros, terá nascido na Boa Vista, no primeiro quartel do século XIX.

Morna: Alma de um Povo
A colecção Morna: Música Rainha de nôs terra (5 livros + CD) começa a ser distribuída em Cabo Verde pelo Expresso das Ilhas a partir do dia 27 de Novembro e, em Portugal, pelo jornal Público a partir de 29 de Novembro, durante cinco semanas.

Vuca Pinheiro: “Torna-se absolutamente necessária a inclusão do estudo da morna no currículo escolar”
O compositor e músico Vuca Pinheiro considerou “absolutamente necessária” a inclusão do “estudo sério” da morna, “com seus autores e intérpretes”, no currículo escolar, e um trabalho de divulgação “mais coerente” com a distinção da UNESCO.

Dia Nacional da Cultura comemorado sob o lema “eu_génio: do legado à ficção”
O Dia Nacional da Cultura, 18 de Outubro, será celebrado de Santo Antão à Brava, com várias actividades.

Jotacê à Conversa: “Aprendi a acreditar mais no que não sei do que no que sei, porque aquilo que não sei é muito maior” - Mário Lúcio
Vive da música, na música e para a música. Poeta, pintor, escritor e profundo conhecedor do espectro cultural cabo-verdiano, encontrou no Budismo a disciplina que diz ser necessária para aprender a compreender, respeitar e tolerar, amando-se. Completa 40 anos duma carreira, a que gosta de chamar “Percurso Musical”, tem dedicado a vida inteira à música de Cabo Verde, a dada altura com sentido de missão e de estado, e congratula-se que o AME tenha contribuído para melhorar a vida das pessoas.

Quem é Eugénio Tavares?
Versão ligeiramente encurtada da intervenção do autor durante o lançamento do livro Poésie et Créole chez Eugénio Tavares, na passada sexta-feira, na Biblioteca Nacional, na Praia.

Edição 861 – 30 de Maio
Nesta edição, o Expresso das Ilhas dá destaque ao impacto da retirada da TACV dos voos inter-ilhas, um ano depois da decisão ter sido tomada: Empresários estão a ter prejuízos.

A Morna aos olhos do outro
O ano de 2018 perfila-se como o ano em que o país concentrará todas as suas energias na condução do processo concernente à candidatura da Morna a Património Imaterial da Humanidade. À luz deste pressuposto trago à reflexão dos leitores a apreciação de um escritor russo sobre o que aparenta ser a mais antiga descrição da morna.

No Dia Internacional da Língua Materna... Livros em Crioulo
21 de fevereiro é o Dia Internacional da Língua Materna. Esta efeméride foi proclamada pela UNESCO em 1999 e reconhecida formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para celebrar a língua materna de Cabo Verde, deixamos algumas propostas de leitura em crioulo.

Humbertona: Ninguém estraga a música, há espaço para todos
Humberto Bettencourt Santos (Humbertona), conceituado guitarrista cabo-verdiano, afirma não ter receio do futuro da música cabo-verdiana e, em especial, da tradicional, não obstante as influências que chegam de todos os lados, por imperativo do próprio processo de globalização ao qual não foge Cabo Verde. Aliás, “a música tradicional cabo-verdiana tem pés para andar, afinal, é aquela que tem os pés mais firmes na terra”, advoga o intérprete de violão, privilegiando uma perspectiva de análise abrangente e holística, própria dos tempos hodiernos e em conformidade com as dinâmicas da sociedade cabo-verdiana.
mais