Artigos sobre ALUPEC

Os tempos não estão para activismos fracturantes
Assiste-se actualmente em Cabo Verde ao renascer da tendência para o pensamento único sob a capa de slogans como “cumprir Cabral”, “cultura é resistência” e agora “oficialização Já! do crioulo”. Este último slogan saiu do fórum sobre a língua cabo-verdiana realizado no quadro das actividades realizadas no sábado passado a propósito do dia internacional da língua materna. O activismo que dá corpo a essa tendência autorreferencia-se pela aderência à ideologia da luta de libertação, pelo pan-africanismo e pela negação da especificidade da cabo-verdianidade. Até se faz reconhecer nas suas actividades através de uma espécie de “dress code” supostamente de resistência em que prefere o uso de indumentária típica de países do continente africano ou então a que distinguia os dirigentes do regime anterior.

Temos que assumir, enfrentar e debater o descalabro do ensino público
Deputada, filóloga, escritora e ensaísta, mas, acima de tudo, professora. Ondina Ferreira dedicou toda uma vida à educação. Em entrevista ao Expresso das Ilhas, por ocasião do dia do professor cabo-verdiano, que se celebra dia 23 de Abril, a professora partilha a sua história, e também as suas reflexões sobre o ensino público em Cabo Verde. Um ensino que, lamenta, está em decadência e carece de debate e crítica quanto à sua (fraca) qualidade. Por que é que a escola pública cabo-verdiana foi boa e já não o é, é a questão que se sublinha.

Só ataca o ALUPEC, quem que nunca estudou intensamente o ALUPEC - Abraão Vicente
O crioulo já tem estatuto para ser ensinado e oficializado. Quem o diz é o ministro da Cultura, em declarações proferidas a propósito do dia internacional da língua materna, à margem da reabertura do Museu de Arqueologia.

“Temos o Homo Sapiens, na origem, e o Homi Criolo, na síntese”
Com o seu tardio ensaio-manifesto sobre a crioulização, Mário Lúcio Sousa lança um novo olhar e nova luz e provavelmente muita polémica sobre o processo de miscigenação que o autor situa na Ribeira Grande de Santiago no séc. XV entre a África e a Europa, entre o branco e o negro do qual resultou o “Homi Criolo”.

Betú ataca alfabeto cabo-verdiano oficial?!
Na sequência di nha artigo “LÍNGUA CABO-VERDIANA: Oficialização e Alupec” qui vários jornal fazi queston di publica, “ensaísta” qui ta sina como Marsianu Nha Ida Padri Nikulau Ferera publica num oto jornal um pretenso “ensaiu” ta acusam di ataca alfabeto cabo-verdiano oficial e ta tenta demonstra alegados inverdadi, falsidadi e incoerência na nha artigo.

Língua Cabo-verdiana vai ser leccionada no Secundário no próximo ano lectivo
O Governo vai introduzir a disciplina de Língua Cabo-verdiana no Ensino Secundário (a partir do 10º ano de escolaridade), no ano lectivo 2022/2023. A iniciativa, que acontece no âmbito dos novos planos curriculares da reforma do ensino secundário, foi anunciada esta terça-feira, 9, pelo Ministério da Educação.

Próxima revisão constitucional não poderá ser fechada sem a oficialização da língua cabo-verdiana - Abraão Vicente
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas defendeu hoje que têm de ser criadas todas as condições para que o crioulo seja promovido a língua oficial.
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