A ilha da Boa Vista deu o último adeus à cantora Celina Pereira, numa homenagem em sessão extraordinária da Assembleia Municipal, seguindo-se um cortejo musical até à praia de diante onde na baía de Sal Rei se lançou as cinzas da malograda.

Seja qual for a sua condição ou o seu estatuto como sujeito criador, o artista não se dissocia do contexto sociocultural em que se insere onde, aliás, constrói a sua identidade e o seu próprio estilo, através de sucessivos processos de ressocialização, que atravessam a sua carreira e contribuem, ao mesmo tempo, para o seu aprimoramento artístico, deixando nela marcas visíveis.

O voto de pesar pelo falecimento da cantora cabo-verdiana Celina Pereira foi apresentado hoje,6, no parlamento, na primeira Sessão Ordinária deste mês.

Radicada em Portugal há décadas, morreu esta quinta-feira, em Lisboa, aos 80 anos, Maria Celina da Silva Pereira (Boa Vista, 10 de Setembro de 1940 - Lisboa, 17 de Dezembro de 2020), cantora dos diferentes géneros da música tradicional, educadora e contadora de histórias.

Cantora e escritora morreu hoje aos 80 anos.

Celina Pereira apresenta hoje na cidade da Praia o seu mais recente livro infantil, “A sereia Mánina e os seus sapatos vermelhos” ou “Serêa Mánina e sís sapóte burmêdje”, uma história sobre a eterna espera da chuva.

“A sereia Mánina e os seus sapatos vermelhos” é o novo livro infantil da cantora e contadora de histórias cabo-verdiana Celina Pereira, lançado este mês em Portugal, onde reside há várias décadas.