Artigos sobre Voz de Cabo Verde
Um abalo político de grande magnitude
As minhas tardes ao longo do mês de março foram preenchidas pela leitura do livro de Maria de Lurdes Caldas, intitulado A implantação da República em Cabo Verde – Um abalo político de grande magnitude, editado pela Livraria Pedro Cardoso (2022). Foram horas bem passadas, de deleite e de estudo.
Djunga de Biluca - Figura incontornável da emigração e da música de Cabo Verde
“É imperioso todos encontrarem formas de deixar alguma coisa como referência às futuras gerações”– Djunga de Biluca, 2009 —
Luís Morais, 55 anos a tocar Boas Festas
Há 55 anos que o Boas Festas de Luís Morais é tocado em todas as rádios e passado nas televisões nacionais, ano após ano, durante toda a época festiva. Começa a ser ouvido no dia 1 de Dezembro e é como que o anunciar de que as Festas de Natal e de Fim d’Óne chegaram.
[Re]cortes no Tempo : “Valem mais para Cabo Verde cem emigrantes da américa que dez doutores”
Nota prévia Depois de uma pausa de meio ano retomo a escrita na coluna (Re)cortes no Tempo. Terminei com o tema “a palavra proibida” (EI, 15 de junho de 2020) e continuo no campo do interdito: a proibição da entrada de cabo-verdianos analfabetos nos Estados Unidos da América no início do século XX.
Breves notas sobre a história da morna
O primeiro registo escrito referente à morna consta do Relatório dos Serviços de Saúde da ilha da Boa Vista, de 1875, do diretor Sócrates da Costa. Este classifica-a como uma música “doidejante e ruidosa”.¹
Morna: percursos na rádio e no disco
Rádio Mindelo, um CD que dá a conhecer o início da carreira da diva Cesária Évora, nos finais dos anos de 1950, através de gravações (hoje raras) realizadas na antiga Rádio Barlavento, em Mindelo, ilha de S. Vicente, é um exemplo da actividade desenvolvida pelas rádios em Cabo Verde na promoção/divulgação da música cabo-verdiana, em particular a Morna.
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