Artigos de Adriana Carvalho no nosso arquivo

O Professor Antero Barros
Antero João de Barros nasceu em Mindelo no dia 23 de fevereiro de 1922, há exatamente cem anos.

Ensino Universitário Público: marcos cronológicos 1974 • 2000 • 2006 • 2019
Com esta crónica fecho o ciclo dos [Re]cortes no tempo, iniciado no dia 11 de janeiro de 2017.

A Universidade Jean Piaget celebrou os 20 anos
Em maio de 2001, o sistema educativo cabo-verdiano foi enriquecido com uma nova instituição – a Universidade Jean Piaget de Cabo Verde.

Arte de aprender e ensinar
Cumpre-se, mais uma vez em abril, o ritual de celebrar o Dia do Professor Cabo-verdiano, evocando o seu patrono Baltasar Lopes da Silva.

De tanga, porquê? - a imagética colonial -
Na Sociedade de Geografia de Lisboa, Júlio Monteiro Júnior teve acesso aos “elementos com que Portugal, como potência colonizadora, pretende figurar na próxima Exposição Colonial de Paris” (1931). Um painel, que representa a cultura da purgueira e apresenta o cabo-verdiano usando tanga, causou-lhe perplexidade e indignação.

[Re]cortes no Tempo : De Guadalupe a Cabo Verde via Paris
Tal como na ilha de Guadalupe nas Caraíbas, nas ilhas de Cabo Verde poetas e ensaístas não se quedaram indiferentes às práticas assimiladoras da escola colonial.

[Re]cortes no Tempo : “Valem mais para Cabo Verde cem emigrantes da américa que dez doutores”
Nota prévia Depois de uma pausa de meio ano retomo a escrita na coluna (Re)cortes no Tempo. Terminei com o tema “a palavra proibida” (EI, 15 de junho de 2020) e continuo no campo do interdito: a proibição da entrada de cabo-verdianos analfabetos nos Estados Unidos da América no início do século XX.

A palavra proibida
O governador de Cabo Verde António Alvares Vaz determinou, em circular de 28 de janeiro de 1927, a interdição do uso da expressão crise de fome na documentação oficial e a sua substituição porcrise de produção agrícola.

Não é a primeira vez que as escolas fecham por causa de uma calamidade
O Mundo, neste momento, está a registar um surto epidémico do chamado novo coronavírus – COVID -19. O Governo tem adotado um conjunto de medidas de cunho restritivas, porém necessárias e preparatórias, em sintonia com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), por forma a fazer face ao COVID -19.

Espaços com história VI
Percorro quase todo o edifício. Salas de aulas, amplas umas, pequenas outras, a evidenciar o aperto em que vive a colmeia, todas, porém bem arejadas e limpas – sobretudo limpas. Paredes sem «malcriadices». Carteiras sem borrões.... (…).

Espaços com história V
O nome de Augusto Vera-Cruz tinha sido apagado [após a independência] da respectiva rua¹, desde a igreja paroquial até à Rua de Camões também esta desbatizada.

Espaços com história IV
Não contávamos com arquitectos como Licínio Cruz e o jovem Óscar Niemeyer, mas tínhamos o projectista Luís Mello, o engenheiro Tito Esteves e os mestres Armando Barros, Tito Barros e Manuel ‘Nené d’Antão’ Fortes e beneficiávamos de trabalhadores que se entregaram de corpo e alma à acção para nos deixarem as marmorites que fazem do Liceu [da Praia], mais do que um simples espaço de estudo, uma obra de referência da cidade. Jorge Carlos Fonseca¹

Espaços com história III
Tu moras no sobrado que dá para o largo e vais até à Praça mais as tuas amigas enquanto a banda toca peças estafadas. O moço Poeta que de ti se enamorou um dia de-repente fugiu como uma sombra. - António Nunes

Espaços com história III
Tu moras no sobrado que dá para o largo e vais até à Praça mais as tuas amigas enquanto a banda toca peças estafadas. O moço Poeta que de ti se enamorou um dia de-repente fugiu como uma sombra. António Nunes1

Espaços com história II
A cidade da Praia vai-se embelezando, num ritmo que quem a viu há cinco anos vem encontrar grandes diferenças. Está quase concluída a praça Luís de Camões enquadrada pelo moderno edifício do Centro de Estudos, pela Escola Dr. Oliveira Salazar, Cinema e Biblioteca. Ronda pelas ilhas. O Arquipélago, de 20 de outubro de 1966.

Espaços com história I
Mas deixemos os subúrbios; olha esta – a praça Luiz de Camões…

Histórias da educação na literatura (VI)
[Djunga (1990), de Henrique Teixeira de Sousa] No primeiro capítulo de Djunga, na companhia de “Inocência, vestida com um casaquinho de malha, na cabeça um lenço de seda, e de Hélder de pulôver, de braço dado”1, chegámos à Escola Técnica “que repousava do rebuliço diurno”.

Histórias da educação na literatura (V)
[Os Flagelados do Vento Leste de Manuel Lopes] Ao reler um clássico da literatura cabo-verdiana – Os flagelados do vento leste, de Manuel Lopes – deparei-me com a professora Maria Alice, “abandonada no morro do Norte do Meio” na ilha de Santo Antão.

Histórias da educação na literatura (IV)
[Capitão de mar e terra (1984), de Henrique Teixeira de Sousa]

Histórias da Educação na Literatura III
[Chiquinho de Baltasar Lopes e Alma de Manuel Alegre]
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