Artigos sobre Sekou Touré
Culto de personalidade não tem lugar em democracias
O que através de várias intervenções públicas de titulares de órgãos de soberania e de outras entidades, ao longo de meses, já se tinha tornado previsível acabou por se confirmar na semana passada com as comemorações do quinquagésimo aniversário de Amílcar Cabral.
Meio século sem Cabral
20 de Janeiro de 1973. 23 horas. Um grupo chefiado por Inocêncio Cani prende Amílcar Cabral e a mulher. Cabral resiste, Cani atinge-o com um tiro, tendo depois ordenado a um acompanhante que lhe desse uma rajada, que mata o líder do PAIGC. Um grupo chefiado por Mamadu N’Djai prende Aristides Pereira, mete-o numa vedeta do partido e ruma a Bissau. Um outro grupo, chefiado por João Tomás Cabral, assalta a prisão do PAIGC e liberta Mário Mamadou Touré e Aristides Barbosa, os cabecilhas do golpe. Foi há meio século.
Há 49 anos Amílcar Cabral era assassinado pelos seus pares do partido em Conacry
A 20 de Janeiro de 1973, Amílcar Cabral era assassinado em Conacry e, a 21 do mesmo mês, Sékou Touré, Presidente da República, anunciava ao mundo a morte do pai das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
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