A pesquisa dividiu 3.530 pessoas com mais de 60 anos em dois grupos: os orquídea, mais sensíveis; e os dente-de-leão, que não se deixam afectar tanto com os eventos negativos com que se deparam.
A memória destes participantes foi avaliada entre 2012 e 2016. Foram analisados vários factores em conjunto, como o exercício físico, o trabalho voluntário, o facto de fumar ou não, e se tinham problemas financeiros.
Concluíram que diferentes personalidades podem acabar por influenciar a forma como se envelhece. Neste caso, os que foram classificados como orquídeas estavam mais propensos à mudança e precisavam de outro tipo de actividade na sua vida.
“Estes adultos mais velhos são mais frágeis, como a flor delicada que representam, e, portanto, propensos a reagir exageradamente a problemas contínuos de saúde, notícias perturbadoras sobre a economia ou pandemias globais”, explica Emma Rodrigues, uma das responsáveis pelo estudo.
“Já os dente-de-leão são menos sensíveis ao meio ambiente, mas também mais resistentes à deterioração em condições ambientais precárias".