A morte desta foi recebida no seio de amigos e músicos cabo-verdianos, que a chamavam de “Bia”, com muita tristeza e consternação.
São várias as pessoas que lamentaram nas redes sociais a perda desta que Frederico Hoppfer Almada considerou ser uma “grande voz” no panorama musical cabo-verdiano.
“Não posso acreditar nesta triste notícia, estou em choque. Os meus sentimentos à família, enlutada de Maria de Sousa e amigos. Que descanse em Paz e que a terra lhe seja leve"
Teté Alhinho, outra das vozes do grupo Simentera com quem a falecida cantora compartilhou durante mais de uma década vários palcos nacionais e internacionais, exprimiu também a sua consternação à RCV, recordando “as boas memórias e bons momentos vividos com ela, para recordar e contar. Apresentamos as nossas sentidas condolências à família».
“Ah Maria de Sousa … amiga, colegas da escola, companheira de trabalho …apanhastes-me desprevenida. Embora eu soubesse do teu estado de saúde, temos estado sempre em contacto e respondendo as minhas mensagens. Estou muito triste, estou no chão! Que Deus ilumine a tua caminhada e que encontres a paz”, lamentou a amiga Francisca R. Lopes.
Maria de Sousa foi quadro do Ministério dos Negócios Estrangeiros. A nível musical, singrou-se como uma das belas vozes do grupo “Simentera”, com o qual gravou quatro discos. Com o fim dos Simentera, aos 62 anos (2010), Maria de Sousa lançou a solo um disco intitulado “Cabo Verde na Morna”, uma homenagem à morna e um trabalho dedicado a todos os cabo-verdianos no país e na diáspora.