Calou-se a voz que, juntamente com Djosinha, Mité Costa e Titina, em 1962, cantou e gravou “folclore de nôs terra” na sequência de uma extensa digressão de um grupo de músicos de Cabo Verde a Portugal. O grupo ad hoc, Conjunto de Cabo Verde, era ainda integrado por Agostinho Fortes, Taninho Évora, Luís Rendall, Censo Estrela. Arlinda Santos grava em dois dos três singles do Conjunto de Cabo Verde.
Priorizando a vida familiar e profissional como Assistente Social e actividades políticas, Arlinda só voltaria às lides da música em 2002 quando gravou o álbum Chama Violeta. Nos inícios de 1990 fez parte da formação inicial do grupo Simentera, que abandonou antes de o grupo realizar a sua primeira gravação.
Dharma, CD gravado em 2009, em que quase metade das composições são de sua autoria, é o último legado de Arlinda Santos. “Eu não sou poeta nem compositora, mas vou fazendo as composições para suprir a necessidade e sair da rotina”.
O colectivo do jornal Expresso das Ilhas manifesta aos familiares as suas mais sentidas condolências.