“Começo por elevar os que por ele se bateram e fizeram com que Cabo Verde continue no mapa do mundo. A música de Cabo Verde precisa destes momentos para o ser no seu completo estado d’arte… juntem-se as armas…”, escreveu Paulo linhares na rede social facebook
“Aproveito a véspera do que acredito ser o verdadeiro retomar (ou já agora, usando uma palavra muito em voga “ a retoma”) do nosso AME para desejar estradas e palcos mil ao evento, músicos e agentes…e sobretudo a produção do mesmo”, acrescentou.
Paulo linhares sublinhou que “há variedade nos clássicos como Hélio Batalha e Josslyn Medina, doces regressos como Sara Alhinho, donos de álbuns superiores como Thairo Kosta, futuro certo no DJ STRELADUH e a curiosidade em ver Csi Ma’at Ra Há”.
“Já certezas como a incrível voz- Bertânia Almeida. Mas ainda há – e como há – originalidade em Carlos Alberto Lopes, bem como muita inovação e surpresa assumida no nosso maestro Carlos Matos – o momento “piano-solo” do AME. Para fechar em lacre há um grupo que participou na nossa história da música e que este mês faz 45 anos – os revolucionários Bulimundo”, rematou o director artistico da InSulada, uma etiqueta cabo-verdiana de distribuição, produção, agenciamento e encontros musicais.
A mesma fonte descobre ainda “delicias” em Suonno D’Ajere, saúda a vinda a Cabo Verde das “vozes-potencia” de Jessica Bongos e Kandy GUIRA e o “interessantíssimo” cantautor Leo Middea.
O Atlantic Music Expo 2023 arranca segunda-feira, 10, no Auditório Nacional Jorge Barbosa, na Cidade da Praia, pelas das 19:00, com acesso gratuito ao público e vai ser marcado por uma surpresa, revelou a organização.
Em declarações à Inforpress, o director-geral do Atlantic Music Expo (AME), Gugas Veiga, informou que a estreia da Feira Mundial da Música este ano é aberta ao público até a lotação máxima do espaço, ressaltando que será um espectáculo de surpresas que vai das 19:00 às 20:30.
“Abertura do AME é uma surpresa com artistas jovens nacionais, mas é um espectáculo integrado que vai ter várias vertentes de música tradicional de Cabo Verde e é aberta ao público”, concretizou Gugas Veiga, destacando que o propósito é retratar a história da música cabo-verdiana.
O cartaz, o mais eclético de sempre, é composto por cerca de 120 artistas e músicos de mais de quinze nacionalidades, com um total de 26 actuações, distribuídas pelos palcos da Pracinha Escola Grande, Praça Luís de Camões, Rua Pedonal e Osteria, além do Auditório Nacional.
Nos restantes dias, o AME conta trazer à capital cabo-verdiana conferências e workshops, one-on-one meeting, no Palácio da Cultura Ildo Lobo, a actual feira com stands na Praça Alexandre Albuquerque.
De acordo com o programa, os artistas internacionais são: Uonno D`Ajere, de Itália, Leo Middea, do Brasil/EUA, Kavita Shaa-EUA/CV, Natália Machins, Canárias, Cristina Clara, Portugal, Jay Lorenzo, Angola, Kandy Guira, Burkina Faso, Jessica Bongos, da Nigéria, Varkocks, Eslováquia, Sónia Noor, Marrocos, e DJ Bleepolar, Colombia/EUA.
Quanto aos artistas nacionais, fazem parte, Sara Alhinho, Hélio Batalha, Carlos Matos, Thairo Costa, Ary Morais, Josslyn, CSI M`AT`RA, Carlos G Lopes, Bertânia Almeida, Zul Alves, Bulimundo, DJ Streladuh, e DJ Oleg.
O evento é orçado em 18 mil e quinhentos contos, numa parceria público privada entre a empresa que gere o AME, a Associação Cabo Verde Cultural, constituída por dez empresas nacionais, e o Governo, através do Fundo do Turismo, Câmara Municipal da Praia e de outras empresas parceiras.