Segundo Rhaya Monteiro, trata-se de uma morna inspirada e dedicada a sua mãe e todas as mães do mundo, “reconhecendo a sua força, luta, resiliência”.
A música conta com o arranjo musical do músico Zé Rui de Pina e Guitarra e Cavaquinho de Palinh Vieira.
Natural da ilha do Maio, Rhaya Monteiro desde cedo teve contacto com a música, através do primo Carlitos (músico), e do pai que sempre cantava e também tias e avó, durante a sua adolescência pertencia no grupo coral da igreja de Cascabulho (Maio).
Os anos se passaram e a paixão pela música cresceu ainda mais, até que quando completou os seus 17 anos de idade, inscreveu-se num concurso de voz quando estudava no liceu do Maio. Pela sua felicidade foi vencedora a nível regional no ano 2011.
No ano 2012, foi representante da ilha de Maio, no Concurso Nacional de Vozes, na qual foi vencedora da 10ª edição da gala dos Pequenos Cantores, realizada pela Fundação Infância Feliz, em São Vicente.
Como o prémio recebeu uma viagem para representar Cabo Verde, na IVª edição do Festival de Revelação de Voz da Diáspora, que aconteceu na França, em 2012.
Seguindo a mesma linha de estar sempre em contacto com a música, que a mesma define como sendo um “elemento de liberdade da alma e da vida”, logo foi representar a ilha do Maio na II edição da gala Voz das ilhas, em São Vicente, em Janeiro de 2013.
Rhaya Monteiro foi vencedora do concurso “Talento Djarmai” na ilha do Maio, cujo, mesmo evento foi realizado em Agosto 2014, pela Câmara Municipal do Maio.
Em 2015, mudou- se para a Cidade da Praia, para estudar e trabalhar, e a música sempre a acompanhou no seu dia a dia. E ao reencontrar com colegas/amigos como músico Caluca Tavares e outros começaram a cantar na noite cabo-verdiana, nos diferentes bares e restaurantes.