Segundo informação avançada à Inforpress pela organização, pelo décimo ano consecutivo, o MUNA apresenta o festival Musa, sendo que esta edição propôs uma abordagem à cultura cabo-verdiana, recolhendo e mostrando diferentes manifestações culturais e sociais da cultura do arquipélago.
Neste festival, que decorre de 01 a 30 de Setembro, já subiram ao palco os artistas cabo-verdianos Elida Almeida (01 de Setembro), o músico Carlos Lopes (08 de Setembro), o dançarino Djam Neguim (15 de Setembro), os dançarinos Luciény Kaabral e Nuno Barreto (22 de Setembro).
Outros eventos sobre a cultura de Cabo Verde fazem parte do festival, como exibição de documentários, workshops sobre a história do País, workshops sobre dança, oficinas.
Ainda hoje, Mário Lúcio, que já foi ministro da Cultura de Cabo Verde, vai dar uma conferência, às 19:00 local, sobre “A urgência de novos diálogos culturais”.
A actuação de Mário Lúcio, esta sexta-feira, está marcada para às 21:00, no Museu da Natureza e Arqueologia.
Na última semana, o mais recente álbum de Mário Lúcio, “Migrants”, foi eleito um dos 100 melhores trabalhos da temporada 2022/2023 pela Transglobal World Music Chart ((TWMC).
Com álbum “Migrants”, lançado em Novembro de 2022, Mário Lúcio foi em Abril galardoado com o “Prix de La Musique” na sua selecção dos melhores deste ano na categoria “Criação”.
O novo disco do artista também foi nomeado, em Janeiro, para o Prémio da Crítica Alemã, considerado um dos mais prestigiados da Europa, fundada em 1963, para destacar a excelência da qualidade na área da música.
O cantor, compositor e escritor tem dez discos gravados, nomeadamente com a sua banda anterior, Simentera, com quem gravou “Raiz” (1995), “Barro e Voz” (1997), “Simentera” (1999) e “Tr’aditional” (2002).
A solo, Mário Lúcio lançou “Mar e Luz” (2004), “Ao Vivo e outros” (2006), “Badyo” (2008), “Kreol” (2010) e “Funanight” (2016).