homepage
Numa publicação na rede social, Facebook, a organização refere que o trajecto sereno, mas intenso e inspirado de David Levy Lima, enquanto artista plástico e cidadão do mundo sublinha a justiça e o merecimento para receber o prémio na categoria “Artes Plásticas”.
David Levy Lima nasceu em Santo Antão. Chegou a Lisboa em 1963, com o objectivo de terminar os estudos em arte, mas acabou por seguir o caminho dos autodidatas.
O seu talento natural tem raízes familiares, dado que dois dos seus irmãos também são artistas plásticos de elevado reconhecimento.
No ano de 1968, abriu uma loja-atelier, situada em São Pedro do Estoril. Um espaço de grande fascínio, que veio a tornar-se iconográfico, recheado de cor e memórias.
Nas suas obras de arte, David Levy Lima retrata paisagens, ruas com pessoas, vales e montanhas cabo-verdianas, mas também retratos de músicos e de crianças em roda.
A cor-azul-tranquilo, em vários matizes, completada com pinceladas de cores quentes, em multivalência de traços, definem a sua pintura.
A emoção de cada momento calibra o traço e a paleta do artista, num percurso sobre o qual o próprio nos diz “da generalidade para a especificidade, de uma forma aberta vou traçando uma rota”.
O artista participou, ao longo da carreira, em dezenas de exposições individuais e coletivas, em Portugal e no estrangeiro. Destaca-se a exposição na China, durante três semanas e a participação em “The art of tolerance”, uma exposição coletiva promovida pelo município de Berlim.
Entre outras distinções relevantes, foi agraciado, no ano 2000, com a Medalha da Ordem do Vulcão, atribuída pela Presidência da República de Cabo Verde.
