Na ocasião, o chefe do Governo destacou a importância crescente do evento, que descreveu como “uma referência nacional, da lusofonia e da nossa diáspora”, com forte acompanhamento a partir de países como Estados Unidos, várias nações europeias, Angola, Senegal e até regiões da Ásia. “É um verdadeiro palco de valorização da nossa música e dos nossos artistas”, afirmou.
Ulisses Correia e Silva aproveitou o momento para anunciar uma parceria sólida entre o Governo e os CVMA, que será formalizada em breve através de um contrato plurianual de cinco anos. Este acordo visa garantir estabilidade e previsibilidade à realização do evento, reforçando o papel da cultura como vetor estratégico do desenvolvimento do país.
Embora os CVMA sejam uma iniciativa 100% privada, o Primeiro-Ministro sublinhou que o Governo continuará a apoiar o sector cultural. “A música é um activo nacional. Queremos transformá-la em motor de economia, rendimento, liberdade criativa e felicidade para as pessoas”, declarou.
O anúncio da criação do Conservatório de Música surge na sequência de um protocolo celebrado recentemente em Washington entre Cabo Verde e a Sociedade Financeira Internacional, com vista ao financiamento das indústrias criativas. A iniciativa inclui ainda o Museu Cesária Évora, a ser instalado em São Vicente.