Nesta ocasião, o ministro participa na conferência “Construção de Capacidade para a Protecção e Valorização do Património Cultural Subaquático Africano”, que acontece esta terça-feira, 17 de Junho, na sede da UNESCO, em Paris, França.
Durante o evento, Cabo Verde apresentará a experiência do 1.º Chantier École em arqueologia subaquática, realizado na Cidade Velha, sítio histórico classificado como Património Mundial, em Junho de 2024.
Esta iniciativa conta com a participação de profissionais e investigadores de oito países africanos: Quénia, Marrocos, Eritreia, Moçambique, Senegal, Gâmbia, Comores e, ainda, Portugal.
De acordo com uma nota do gabinete do Governo, Cabo Verde, enquanto Estado Parte da Convenção para a Protecção do Património Cultural Subaquático, tem reafirmado o seu compromisso com os valores e princípios deste tratado, procurando sinergias para implementar uma política de valorização do património alinhada com as estratégias de desenvolvimento sustentável do país.
“A adesão do país a este instrumento internacional de proteção do património, alinhada à visão de governança, tem criado oportunidades singulares de partilha de conhecimento, de integração nas redes internacionais de proteção e de reforço das capacidades técnicas e institucionais, em prol da defesa de uma herança coletiva de valor inestimável e insubstituível”, sublinha a nota.
O governante estará acompanhado pela presidente do Instituto do Património Cultural, Ana Samira Silva Baessa, e pelo técnico e especialista José Évora.
Ainda em França, o Ministro da Cultura tem agendada uma visita à exposição “La mer nous parle”, patente no Museu de Arqueologia de Nice e que integra parte do acervo arqueológico de Cabo Verde.
A agenda inclui também encontros com o presidente da Câmara Municipal de Nice, com o Secretariado da Convenção do Património Subaquático, Krista Pikkat, e com o diretor-geral adjunto de Cultura da UNESCO, Ernesto Ottone.