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O evento foi apresentado esta quarta-feira, 25, em conferência de imprensa com a presença do Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, da presidente do Instituto da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, Matilde Santos, e do embaixador de Portugal em Cabo Verde, João Luís Neves Queirós.
Realizada pelo Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas (MCIC), através do Instituto da Biblioteca Nacional, em parceria com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, a feira tem como objectivo dinamizar o mercado livreiro e facilitar o acesso ao livro.
Segundo o ministro Augusto Veiga, a Grande Feira do Livro 2025 integra-se nas comemorações dos 50 anos da Independência de Cabo Verde, sob o lema “Diálogos Literários”, e reunirá várias editoras, livreiros e instituições especializadas.
A feira terá lugar no Largo do Memorial Amílcar Cabral, das 10h00 às 21h00, incluindo fins de semana e feriados, e contará com actividades lúdicas, conferências, esplanadas, restauração e espaço infantil.
A programação inclui uma conferência inaugural com o tema “O Progresso de Cabo Verde, 50 anos após a Independência – Diálogos Literários Antes e Depois da Independência”, marcada para o dia 4 de julho, no Centro Cultural Português.
O ministro destacou ainda o relançamento do romance “O Escravo”, de José Evaristo de Almeida, publicado pela primeira vez em 1856. “Esta edição está esgotada e vamos retomá-la com uma edição especial para os 50 anos da independência, que estará brevemente disponível no mercado”.
Para Augusto Veiga, a feira é uma oportunidade única para adquirir livros especializados a preços acessíveis e interagir com escritores e profissionais da indústria livreira.
Por seu lado, o embaixador João Luís Neves Queirós sublinhou que, este ano, a parceria com a organização é ainda mais ambiciosa, com a extensão da feira a várias ilhas do país. “Para nós, esta parceria representa o reconhecimento do excelente trabalho do Ministério e da Biblioteca Nacional na promoção do livro em Cabo Verde e da literatura em língua portuguesa”.
O diplomata destacou ainda que a participação da Embaixada visa garantir o acesso a obras que, de outra forma, poderiam ter dificuldade em chegar ao público cabo-verdiano, disponibilizando-as a preços competitivos. “Para promover a literatura, só há uma coisa mais importante do que uma feira do livro: são livrarias”, frisou.
Outro objectivo da Embaixada de Portugal é trazer autores portugueses ao país para apresentarem directamente as suas obras ao público cabo-verdiano.
Após a realização na cidade da Praia, a feira será alargada a outros municípios, nomeadamente nas ilhas da Boa Vista, Maio e Fogo (Mosteiros e São Filipe), Santo Antão, São Vicente e São Nicolau.
