​“Marina” vence o Prémio de Melhor Curta Documental no Kafuka African Film Festival

PorDulcina Mendes,22 out 2025 14:42

A curta-metragem Marina, realizada por Ricardo Leote e produzida pela Nos Raiz no âmbito do projecto Bodji Aliança DHAA, conquistou o Prémio de Melhor Curta-Metragem Documental na primeira edição do Kafuka African Film Festival (KAFF), que decorreu de 16 a 19 deste mês, na cidade da Praia. A informação foi divulgada esta quarta-feira, 22, pela Nos Raiz, numa nota enviada.

Inspirado na vida de Marina Vaz, o filme Marina retrata a sua infância na histórica Cidade Velha, explorando a relação profunda com o mar, os desafios da vida quotidiana e a paixão pelo batuko, expressão cultural que marcou a sua trajectória.

Segundo a mesma fonte, com apenas 15 minutos de duração, a curta-metragem oferece uma viagem pelas memórias de Marina, celebrando a sua força, resiliência e o legado cultural que deixa às futuras gerações.

O percurso do filme Marina internacionalizou-se com exibições no festival internacional de cinema documental Doc Luanda(Luanda, Angola, 12 de Abril de 2025), no fórum de cinema de Maputo Kugoma (Maputo, Moçambique, 26 de Agosto de 2025) e no Centro Cultural de Cabo Verde(Lisboa, Portugal, 26 de Julho de 2025), durante o encontro “Batuku – da proibição ao valioso contributo para o nascimento da Nação cabo-verdiana”, organizado no âmbito das comemorações dos 50 anos da Independência de Cabo Verde.

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A mesma fonte frisa que ofestival KAFF apresentou mais de 40 filmes, incluindo 24 em competição pelos prémios Kafuka Shorts Ficção e Documentário e pelas longas-metragens Kafuka de Ouro e Prata.

Na categoria curta-metragem ficção, venceu Sabura (Falcão Nhaga, Portugal); na Documentário, Marina recebeu o prémio principal, com Menção Honrosa para Nsala (Michael Mbanza, Congo).

Nas longas-metragens Documentário, o Kafuka de Ouro foi para Mother City (África do Sul) e Prata para The Empty Grave (Tanzânia); na Ficção, Ouro para Minimals in a Titanic World (Ruanda) e Prata para Omen (Congo).

Conforme a directora artística do festival, Natasha Craveiro, “o balanço da primeira edição foi muito positivo, com salas cheias e um público participativo”. O KAFF reafirma o compromisso de valorizar o cinema africano e aproximar o público de narrativas de ficção e documentais africanas.

O festival foi organizado pela Korikaxoru Films, em parceria com o Kuletivu Nhanha e com as produtoras Ceiba Produções, Lentilhas Lda. e Nos Raiz.

O evento exibiu produções de diversos países africanos, incluindo Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Camarões, Congo, Quénia, Mauritânia, Moçambique, Nigéria, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Tanzânia e Uganda.

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Autoria:Dulcina Mendes,22 out 2025 14:42

Editado porAndre Amaral  em  22 out 2025 15:18

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