homepage
Segundo a edilidade, o Carnaval de São Vicente é o maior espectáculo de Cabo Verde, que move a economia local e nacional, impulsiona o turismo, cria trabalho para centenas de profissionais da cultura e leva, todos os anos, muitos cabo-verdianos da diáspora que marcam férias especialmente para viver esta festa.
“É uma manifestação que pertence ao povo, não apenas às instituições. E não será interrompida”, assegura.
Por outro lado, a CMSV realça que sempre valorizou o papel da LIGOC-SV. “Ao longo dos anos, colaborou com os grupos, aumentou apoios, garantiu subsídios e trabalhou para melhorar as condições de produção”.
E que foi o próprio presidente da CMSV quem encorajou os grupos a criarem a Liga Independente do Carnaval de São Vicente, reconhecendo a importância da sua autonomia e organização.
“Compreendemos as dificuldades que alguns grupos atravessam. São Vicente viveu uma situação excepcional após as chuvas de 11 de Agosto, que deixaram famílias desabrigadas e infraestruturas danificadas”, recorda.
A mesma fonte revela que as prioridades da autarquia tiveram de ser ajustadas para dar resposta à emergência social. “Ainda assim, sempre defendemos que qualquer questão relacionada com o Carnaval deve ser tratada com seriedade, diálogo e responsabilidade, sem colocar em causa o desfile oficial nem todo o seu impacto para a cultura e economia da ilha”.
A CMSV reafirmou que Mindelo terá o seu Carnaval, com ou sem a participação dos grupos que anunciaram a sua ausência, a festa continuará viva. “Continuaremos disponíveis para dialogar no momento próprio, manter parcerias, apoiar a cultura e trabalhar para soluções que fortaleçam esta tradição. O Carnaval é força, é identidade, é alegria. E, em 2026, mais uma vez, Mindelo vai recebê-lo de braços abertos”.
