O Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas realizou esta terça-feira, 25, uma conferência de imprensa para fazer uma antevisão daquilo que será a 5ª edição do Festival Literário Morabeza – Festa do Livro de Cabo Verde.
A programação do Festival Literário Morabeza inclui o lançamento de livros, o engajamento de autores nacionais e internacionais, o envolvimento das escolas e das associações culturais, bem como as várias modalidades de animação do espaço.
O evento tem como missão promover o livro, a leitura e a literatura, através de uma programação diversificada que envolve vários domínios da cultura.
O Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Augusto Veiga, indicou que a iniciativa reunirá, ao longo de quatro dias, escritores, investigadores, ilustradores e outros peritos do livro e da leitura, de diversas especialidades literárias, para debater a pertinência do livro e da literacia no progresso de um país.
Esta edição, segundo Augusto Veiga, realiza-se no quadro dos 50 anos da Independência de Cabo Verde sob o lema “As Letras ao Serviço da História”. O evento terá lugar em vários palcos, nomeadamente na Biblioteca Nacional de Cabo Verde e em diferentes estabelecimentos de ensino, tanto na cidade da Praia como no interior de Santiago.
“Estão previstas a realização de vários painéis temáticos que irão colocar em debate autores e especialistas nacionais e internacionais de distintos domínios literários, oficinas de ilustração, workshops de escrita criativa, sessões de contos e estórias, conversas e uma preleção em torno do livro e da literacia”, relata.
O Festival Literário Morabeza 2025, a Festa do Livro de Cabo Verde, contará com a participação de artistas e escritores consagrados e emergentes. Destacam-se Kalaf Epalanga, Dino D’ Santiago, Vanda Azuaga, Wilson Lopes, Duarte Azinheira, Eurydice Monteiro, Daniel Medina, Elisabete Gonçalves, Cheila Delgado, entre outros, sendo que a aposta deste ano recai especialmente sobre a nova geração de escritores, embora o evento conte igualmente com vários autores consagrados.
A presidente do Instituto da Biblioteca Nacional, Matilde Santos, disse que uma das novidades desta edição é a aposta na nova geração de escritores, tendo em conta que se comemoram os 50 anos da Independência de Cabo Verde e que, pela primeira vez, se associam ao lema “As Letras ao Serviço da História”.
Conforme Matilde Santos, é através da literatura, e não só, que vamos falar do modus vivendi do país e contar a nossa história.
“E a Festa do Livro, através deste grande festival, é um momento propício para o fazermos. Então, uma das grandes novidades, e sobretudo aposta, mesmo a nível da programação da feira, que irá compor as atividades que vamos realizar, é dar uma atenção especial aos escritores cabo-verdianos e da CPLP, tendo em conta essa efeméride que estamos a comemorar este ano”, destaca.
Outra novidade do evento é dar a conhecer os nomes que estão a surgir na literatura e nos vários domínios da cultura. “É trazer para o palco estas novas gerações que vão emergindo e sendo conhecidas um pouco nas ilhas, e a Morabeza dá-lhes essa oportunidade de ter uma visão mais ampla”.
Para além dos cabo-verdianos, o festival contará com a participação de países como Portugal e Angola. “Temos dois artistas que vão apresentar livros, nomeadamente o angolano Kalaf Epalanga, dos Buraka Som Sistema, que já escreve livros há algum tempo, e Dino D’Santiago, que vem apresentar o seu primeiro livro”.
Augusto Veiga anunciou que a CVTelecom vai patrocinar dois novos prémios literários, que serão anunciados no mês de Dezembro.
Pelo que, para o próximo ano, vão existir dois novos prémios literários financiados pela CVTelecom, destinados aos escritores cabo-verdianos.
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