Conforme informações da organização da prova, a etapa final até o porto da Cidade do Cabo foi disputada pelas equipas Biotherm, 11th Hour Racing, e Holcim – PRB, que encontraram “condições ambientais ligeiras e instáveis”.
Contudo, o capitão Kevin Escoffier e sua equipa levaram a melhor e concretizaram a segunda vitória consecutiva, depois da de Mindelo (Cabo Verde), que recebeu a primeira etapa com 11 barcos, cinco da categoria IMOCA e seis da categorian VO65.
O pódio deste domingo, 12, ficou completo com Biotherm e 11th Hour Racing Team.
A próxima etapa da maior regata do mundo deverá passar por Itajaí (Brasil), através dos mares do Pacífico Sul, e com passagem pelo Cabo da Boa Esperança e Cabo Horn, conhecido como o ‘fim do mundo’, um percurso mais longo, que está a ser disputado apenas pelas cinco embarcações da categoria IMOCA 60 (18,3 metros), barcos considerados “extremamente bem preparados e bastante rápidos”.
Os VO65 (20 metros), que depois da estada no Porto Grande do Mindelo regressaram aos países de origem, só voltam a integrar a etapa em Junho para as duas últimas etapas: Aarhus-Haia e Haia-Genóva.
Todos os barcos que participam nesta volta ao mundo levam equipamento para recolher dados para investigação sobre o estado dos oceanos.
Com um ano de atraso devido à pandemia da covid-19, a edição 2023 do Ocean Race, disputada de quatro em quatro anos desde 1973, iniciou a 15 de Janeiro em Alicante (Espanha), e termina no dia 01 de Julho, em Génova (Itália).
A regata tem ao todo sete etapas e 32 mil milhas náuticas (60 mil quilómetros), que atravessam quatro oceanos, quatro continentes e passam por nove cidades.