A lutadora, que se encontra no país, na sua primeira visita para conhecer a terra dos pais, originários da ilha do Fogo, afiançou à Inforpress que veio ao arquipélago para intensificar os treinos, difundir a modalidade junto dos mais jovens e tratar-se da documentação para a sua nacionalidade.
Outrora capitão das forças militares dos EUA, Leigh Vaynes afirmou que integrou a selecção daquele país por 10 anos, tendo coleccionado títulos internacionais, e criado a sua própria escola, mas que de há três anos decidiu deixar a selecção norte-americana com a intenção de internacionalizar-se ao serviço de Cabo Verde.
“Eu decidi tomar esta minha posição de mudar de nacionalidade. Custou-me cara porque fiquei três anos sem competir ao mais alto nível, além de pagar uma multa de 10 mil dólares”, revelou à Inforpress Vaynes, que se encontra no país com o “coach” Eugene Monteiro e o manager e grande mestre das artes marciais Josep Pina.
Cumprido os três anos, ao abrigo das regras internacionais, explicou, fica livre para mudar de selecção, pelo que disse estar entusiasmada para vestir as cores da bandeira nacional.