O antigo governante da década de 90 fez esta consideração aos jornalistas no final da audição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a gestão da TACV, tendo adiantado que, durante o seu mandato, nunca solicitou ao Governo recursos adicionais porque na altura a transportadora nacional tinha as suas próprias receitas.
“A situação financeira da TACV era boa e a empresa era autónoma do ponto de vista técnico, comercial, operacional e financeiro não dependia de recursos do Estado, mas das suas receitas normais provenientes da sua actividade” revelou.
José Tomás Veiga, que foi ministro das Finanças de 1991 a 1993 e ministro da Coordenação Económica, 1993 a 1994, e que tinha a tutela da TACV, assegurou que durante o seu mandato nunca solicitou recursos adicionais ao Estado e que não tinham nenhuma intervenção directa na gestão da empresa.
Em relação aos serviços domésticos, disse que o mais importante é assegurar que haja “transporte adequado, seguro e a preço razoável para toda a população cabo-verdiana” de modo que as pessoas possam circular livremente dentro do arquipélago.