Segundo o Instituto Nacional de Estatística, “a variação homóloga do IPC foi 1,0%, taxa superior ao registado mês anterior em 0,7 pontos percentuais (p.p.). O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo energia e produtos alimentares não transformados) registou uma variação homóloga de 0,2%, valor superior em 0,2 p.p. ao registado em Dezembro de 2017”. Já a variação média dos últimos doze meses “fixou-se em 0,9%, taxa superior em 0,1 p.p. à registada no mês anterior”.
O documento aponta que as classes que mais contribuíram para este aumento da taxa de inflação foram as classes dos Bens e serviços diversos (+3,8%), das Rendas de habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (+3,7%), das Bebidas alcoólicas e tabaco (+1,7%), do Ensino (+1,6%), da Saúde (+1,4%) e dos Hotéis, restaurantes, cafés e similares (+1,2%). Por outro lado, a variação negativa foi registada na classe dos Vestuário e calçado (-1,5%).
Já a nível mensal o IPC registou uma variação nula. As classes com maior variação positiva foram as dos Acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação (+1,0%), dos Vestuário e calçado (+0,9%), dos Hotéis, restaurantes, cafés e similares (+0,6%), das Bebidas alcoólicas e tabaco (+0,3%), dos Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (+0,2%), do Lazer, recreação e cultura (+0,2%) e dos Bens e serviços diversos (+0,1%). Por outro lado, as variações mensais negativas foram observadas nas classes da Saúde (-0,2%) e dos Transportes (-2,5%).