Os caminhos para o sucesso empresarial

PorExpresso das Ilhas,18 nov 2018 17:40

​A UniPiaget recebeu a conferência internacional “Como atingir o sucesso empresarial no actual contexto económico mundial”, organizada pela Believe Group, empresa de consultoria portuguesa com presença em nove países, incluindo Cabo Verde, e quatro continentes. Um evento enquadrado no âmbito daXXII Edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que decorre entre os dias14e18deste mês. O Expresso das Ilhas mostra um resumo das frases-chave da abertura.

Mário Costa

CEO Believe Group

“Fazemos estas conferências para consciencializar os empresários, e aqueles que o pretendem ser, dos cuidados que devem ter, como devem iniciar o seu próprio trabalho, como devem querer crescer, porque o mundo mudou. Quem ignorar essa alteração que existe a nível planetário pode correr riscos. E em vez de ser empresário ser um privilégio, ser empresário passa a ser uma aventura”

“É preciso ter consciência que a concorrência aumentou, o nível dos serviços prestados é mais exigente, as empresas têm de estar melhor estruturadas, e os próprios clientes estão cada vez mais atentos não só aos produtos, como à garantia que a empresa lhes dá de ter sustentabilidade para poder prestar esse serviço”

“A palavra de ordem é planeamento. À maior parte dos pequenos e médios empresários falta-lhes planeamento. Saber o dinheiro que é necessário para fazerem negócio, saberem que produtos vão comercializar, quais são os seus clientes, definir metas e objectivos”

“É possível reestruturar empresas que, muitas vezes, as pessoas pensam que estão perdidas. Há solução para tudo. Há legislação que foi criada há pouco tempo em Cabo Verde e permite ajudar as empresas a ressuscitar e a atingir sucesso. Há sempre uma segunda oportunidade para quem quer recuperar a sua empresa”.

Jorge Spencer Lima

Presidente da Câmara de Comércio do Barlavento

“Falar de empresas, todo o mundo pode falar. Criar empresas, todo o mundo pode criar. Agora, consolidar empresas, ter empresas que exerçam o papel catalisador da economia, empresas que criem emprego e produzam riqueza, isso já é outra conversa”

“Alguém disse que o sonho comanda a vida. Eu acrescento que a realidade comanda as empresas”

“O saber limita o risco. Temos de saber como fazer, identificar as áreas do negócio. O que fazemos em Cabo Verde? Ficamos quietinhos no nosso lugar e vemos o que faz o vizinho. O vizinho cria, sua, tem sucesso. O que acontece? O vizinho começa a fazer a mesma coisa, entra em concorrência e falimos todos. Vamos deixar o vizinho em paz. Vamos acabar com essa inveja”

“A decisão é sempre: eu vou correr um risco. Porque em Cabo Verde somos tão pequenos, somos tão poucos, que não precisamos de empresas falidas, nem de empresários falidos. Temos de fazer as coisas de acordo com as regras”

“O papel das empresas e do governo deve ser complementar. Não podemos continuar a ouvir discursos, que são bonitos, quando depois acontece o contrário. São para inglês ver e não para cabo-verdiano ouvir”

“Nós somos parceiros e temos de saber caminhar juntos, o governo não pode atacar as empresas a torto e a direito e as empresas também não podem fugir aos impostos”

“Temos de combater a mania do cabo-verdiano. O cabo-verdiano não pode ver ninguém bem na vida. Se vê alguém bem na vida a primeira coisa que faz é puxá-lo para baixo, para ficarem todos na miséria. Enquanto esta mentalidade não acabar, não vamos a lado nenhum. Temos de trabalhar para dar a mão ao outro para o levantar, não para puxar para baixo”

Olavo Correia

Ministro das Finanças

“É preciso saber valorizar o sucesso, porque são as empresas bem-sucedidas que fazem avançar o país”

“Precisamos hoje de um Estado parceiro, criador de oportunidades, capaz de criar o ecossistema onde as empresas possam inovar, produzir, exportar e criar emprego. Se há um bem escasso em Cabo Verde, esse bem chama-se emprego e sobretudo emprego para os jovens”

“Temos de qualificar os nossos gestores para serem competitivos, porque é a gestão que faz a diferença”

“O governo de Cabo Verde está a criar as condições para facilitar o acesso ao financiamento. Também estamos a trabalhar para criar um quadro fiscal mais amigo das empresas”

“Quero lançar um desafio: quem está nas empresas e quem está na administração pública somos nós cabo-verdianos. E se queremos um quadro empresarial propício à criação de empregos temos de ter outra atitude”

“O governo tem a responsabilidade de criar oportunidades para o sector privado e de procurar parcerias”

“A geração actual tem a responsabilidade de fazer de Cabo Verde um país melhor”

“Temos de valorizar as empresas. Valorizar o sucesso”.

Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 885 de 14 de Novembro de 2018.

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Autoria:Expresso das Ilhas,18 nov 2018 17:40

Editado porChissana Magalhães  em  19 nov 2018 8:14

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