Segundo o director-geral da Unitel T+, Inoweze Ferreira, trata-se de um serviço ousado que a operadora está a apresentar e que vai trabalhar soluções internas para o próprio ambiente de trabalho da Unitel, mas que também está virado para o exterior.
“Nós identificamos claramente que há um gap no mercado em que nós podemos juntar aquilo que são os modelos de negócios e transformá-los em empresas activas. As empresas que geram empregos, pagam os seus impostos consigam realmente ter um papel activo no mercado e é isso que nós vamos fazer”, disse.
O responsável da Unitel T + lembrou que a empresa está a criar programas para ajudar na criação de ecossistema favorável, seguro e colaborativo para o surgimento de ideias e concretização das mesmas.
Aponta o exemplo do Unitel Criative Camp que é um programa de âmbito nacional e que já vai na terceira edição, e para as quais concorreram mais de 300 startups e empresas
“Queremos também passar para o mercado aquilo que nós conseguimos fazer no âmbito da transformação digital, ajudar os pequenos mercados, os pequenos negócios, empresas cabo-verdianos a se transformarem. É um pouco isso que hoje vamos lançar como o UNITEK, que tem também uma outra perspectiva, que tem a ver com aquilo que é a fábrica do desenvolvimento”, explicou.
“Estamos aqui também a fomentar o emprego jovem e empregabilidade. Temos cerca de 60 jovens que hoje estão a trabalhar na Unitel a pensarem e a darem soluções para os problemas que a própria Unitel tem no mercado”, acrescentou
Conforme Inoweze Ferreira, o UNITEK foi desenvolvido também numa perspectiva de internacionalização do próprio projecto.
“Estas mesas empresas já estão a prestar serviços em outras geografias. Como sabem, a Unitel é um grupo que tem representação em outros países.
Por exemplo, em São Tomé, nós hoje já temos essas mesmas empresas, essas mesmas start ups, esses jovens a produzirem e a criarem soluções para integrar no mercado santomense”, anunciou.
A cerimónia de lançamento do UNITEK contou com as presenças do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e do secretário de Estado da Economia Digital, Pedro Lopes.
Ulisses Correia e Silva enalteceu a iniciativa da Unitel, sublinhando que a mesma “enquadra-se perfeitamente” no ecossistema da inovação tecnológica, que, realçou, é um dos propósitos do desenvolvimento digital em Cabo Verde.
“Essas iniciativas vindas do sector privado ainda acrescentam mais valor àquilo que é a intenção de posicionar Cabo Verde como uma plataforma digital que possa a criar cada vez maiores condições para o empreendedorismo jovem, start ups”, disse.
O chefe do Governo sublinhou que ao mesmo tempo esses projectos ajudam na criação de condições para que o país possa ter uma economia mais eficiente, uma administração mais eficiente, utilizando tudo o que se relaciona com inovação, investigação e tecnologia e o digital.