“Os empresários contribuem fortemente para aquilo que é necessário para o desenvolvimento do país. Precisamos urgentemente de ter, e o primeiro-ministro já em outras ocasiões falou e disse aqui neste palco, que merecemos novos palcos para apresentarmos as nossas empresas”, disse o representante do sector privado na abertura da 26º edição da Feira Internacional de Cabo Verde a decorrer na cidade da Praia até sábado, 18.
Marcos Rodrigues sublinhou que o país tem condições de criar esses novos pontos de exposição, para mostrar Cabo Verde ao mundo e também para saber receber e oferecer melhores condições para fazer negócios.
A proposta do empresariado nacional, apresentada pelo presidente do Conselho Superior das Câmaras, é que este parque empresarial seja construído nas imediações do parque tecnológico de Cabo Verde.
Durante a sua alocação, o também presidente da Câmara de Comércio de Sotavento, que esteve ladeado do presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, Jorge Benchimol, e pelo presidente do Câmara de Turismo, Jorge Spencer Lopes, sublinhou que Cabo Verde hoje é um país com “alto potencial” de desenvolvimento e que com oportunidades “incríveis” para oferecer aos investidores.
“Cabo Verde hoje é um país com alto potencial de desenvolvimento, que engaja os seus princípios de desenvolvimento no conhecimento, que tem oportunidades incríveis para oferecer aos investidores, em vários sectores, na área tecnológica, na economia azul, na economia verde e em muitas outras áreas”, realçou.
Marcos Rodrigues acrescentou ainda que Cabo Verde é hoje um país reconhecidamente procurado e falado nos palcos internacionais e que tem merecido efetivamente o respeito e a dignidade da comunidade internacional, graças aos seus filhos e a todos aqueles que fizeram a caminhada até aqui após a independência.
Contudo, realçou que só existem realmente países desenvolvidos onde há negócios, salientando que os negócios têm de ser bons para as empresas, bons para o Estado, bons para os empregados, bons para todos aqueles que se envolvem.
“Só podemos construir um país digno quando a partilha é feita de uma forma digna, em que o Estado leva a sua parte, os empresários ficam com a sua e que os empregados sejam devidamente bem-remunerados. A nossa preocupação é um país desenvolvido, mas um país que abarca todos os seus filhos sem exceção”, afirmou.
Neste sentido, sublinhou que FIC é uma janela aberta ao mundo para mostrar o quão importante é a actividade empresarial em Cabo Verde, unindo as empresas nacionais às internacionais, cruzando fronteiras e proporcionando negócios.
A Feira Internacional de Cabo Verde (FIC) 2023 acontece de hoje a 18 de Novembro, na Praia, sob o lema “Transformar dificuldades em desafios” e visa a promoção das empresas nacionais e internacionais, bem como a dinamização das actividades económicas em Cabo Verde.
Conta com a participação de mais de uma centena de empresas de Cabo Verde com a participação de Portugal, França, Brasil e Estados Unidos da América distribuídas em cerca de 250 stands.