Destaques da edição 836, de 6 de Dezembro

PorExpresso das Ilhas,5 dez 2017 23:56

Nesta edição, o Expresso das Ilhas faz manchete com o hub aéreo de Cabo Verde: Daqui para onde? O hub aéreo com base no Sal vai começar a funcionar no início do próximo ano, como anunciou o PCA da TACV, José Sá Nogueira, à margem da conferência “Gestão Integrada e Conectividade no Sistema HUB”, que decorreu em Santa Maria. Objectivo? Ligar África, Europa, América do Sul e América do Norte. E até 2022, o hub aéreo cabo-verdiano deverá estar totalmente operacional, pelo menos é essa a visão da TACV/Loftleidir Icelandic, um novo modelo de negócios que quer transferir os passageiros num espaço de tempo nunca superior a 90 minutos.

Também neste número, Orlanda Ferreira, Presidente da Comissão Executiva do INPS: Alargamento, cobrança e boa gestão: os requisitos para a sustentabilidade do INPS. O Instituto Nacional faz Previdência Social celebra 26 anos. Vinte e seis anos de evolução crescente contínua, abrangendo uma camada cada vez maior da população cabo-verdiana. Contudo, como salienta Orlanda Ferreira, os números ainda não satisfazem, e os próximos passos do INPS passam por iniciativas que promovem a inscrição no sistema dos trabalhadores em situação mais informal. Recuperar os montantes das dívidas acumuladas, assim como um gestão “criteriosa” são outros passos fundamentais para o futuro da Previdência, assinalou a Presidente da Comissão Executiva do INPS, à margem do Seminário “Segurança Social em Cabo Verde: Alicerçando o presente, construindo o futuro”, que decorreu ontem na Praia.

 

Comissão Especializada de Finanças e Orçamento, é outro dos destaques: Estado não quer participação na Binter Cabo Verde. “Nós não queremos vender uma empresa pública para criar outra empresa pública”, disse o ministro das Finanças, à saída da audição na Comissão Especializada de Finanças e Orçamento, quando questionado sobre a possibilidade de o Estado alienar toda a participação no capital social da Binter Cabo Verde. “O que nós queremos é assegurar o serviço. O que importa não é o veículo, é o serviço de transportes aéreos”.

Segurança no mar: “Não creio que estejamos perto de acabar com a pirataria”, diz o Brigadeiro Antero Matos. Pirataria, pesca ilegal, tráficos ilícitos, crimes ambientais. São muitas as ameaças num espaço tão amplo como o mar e o Golfo da Guiné continua a ser uma das zonas do globo mais problemáticas. Na semana passada, no seminário sobre o exercício da autoridade e das responsabilidades do Estado costeiro no mar, que decorreu na Praia, numa organização conjunta entre Cabo Verde e Portugal, houve oportunidade para discutir e analisar os desafios sobre a segurança no mar. Mas a única certeza que há é que nunca se vai eliminar a insegurança no mar.

 

Luís Mira de Oliveira, Grupo ETE: “Há espaço para dois ou três operadores nos portos”. Não é de agora o interesse da ETE em Cabo Verde. No anterior governo, o grupo português concorreu à privatização da Cabnave e concessão dos portos, processos que não foram concluídos mas que deixaram intacta a vontade em reforçar a presença no mercado nacional. O primeiro passo está dado, com a criação de uma sociedade de direito cabo-verdiano, licenciada para o transporte marítimo internacional e inter-ilhas. Mas pode haver mais investimento a caminho, com o administrador Luís Mira de Oliveira a confirmar que continua à espera do tiro de partida da corrida às operações portuárias e reparação naval.

No interior, a opinião de Silvino de Oliveira Lima, Santo Antão: Foco nos factores estratégicos; e o falucho de Manuel Brito-Semedo, Marinheiro sem Mar.

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Autoria:Expresso das Ilhas,5 dez 2017 23:56

Editado porPaulo Querido  em  11 dez 2017 18:16

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