O lançamento será feito da base espacial europeia, em Kourou, na Guiana Francesa, a bordo de um foguetão Ariane 5.
Uma vez colocado na órbita geoestacionária, a cerca de 35 mil quilómetros da Terra, o satélite, operado pela empresa francesa Eutelsat, a terceira maior operadora de satélites do mundo, tem capacidade para ser inteiramente reconfigurado a partir do solo terrestre, dispondo de uma "esperança de vida" de 15 anos.
Segundo a ESA, o satélite possui um 'software' de parametrização que lhe permite adaptar-se às necessidades dos clientes em qualquer momento e em qualquer lugar e está equipado com uma antena que o torna capaz, por exemplo, de fornecer telecomunicações a uma determinada região do mundo ou facultar facilmente informação a passageiros a bordo de aviões ou navios em andamento.
A reconfiguração entre duas tarefas de clientes demorará apenas "alguns minutos", disse o diretor do programa Eutelsat Quantum, Frédéric Piro, durante uma conferência de imprensa, na qual não foram revelados quem serão os primeiros clientes do satélite.
O Quantum pesa 3,5 toneladas e foi desenvolvido numa parceria entre a ESA e a Eutelsat, que começou em 2015. A ESA, da qual Portugal é um dos 22 Estados-Membros, suportou cerca de 80 milhões de euros do total de investimento de mais de 200 milhões de euros.