Não falta muito para chegarmos aos três anos de pandemia, mas, ainda hoje, a trajectória da COVID-19 é uma “caixinha de surpresas” e nunca se sabe ao certo o que vem a seguir.
Há poucos dias a Agência Europeia de Medicamentos reforçou a ideia de que a pandemia ainda anda por aí, a transmissão subiu e o número de doenças graves entre as pessoas mais velhas está a aumentar.
Estes aumentos estão relacionados com a BA.4 e com a BA.5, ambas subvariantes da ómicron.
E esta última, a BA.5, aparenta ser diferente e mais contagiosa do que todas as outras versões (sim, o leitor já terá lido isto sobre outras variantes).
No entanto, avisa o portal Vox, reportado pelo site zap.aeiou.pt, a BA.5 será uma “mistura” especialmente potente de mutações, que escapa à protecção do sistema imunitário.
Ou seja, não interessa se a pessoa já esteve infectada pelo coronavírus; esta subvariante pode “atacar” na mesma.
A subvariante BA.5 espalha-se muito facilmente, mesmo entre pessoas que já tiveram COVID-19, mas não estará a originar doenças mais graves entre a população em geral; e as vacinas continuam a ser eficazes na prevenção de doenças graves e de falecimentos, neste caso.
Texto originalmente publicado na edição impressa do Expresso das Ilhas nº 1077 de