Segundo informações avançadas hoje pelo New York Times, a Alphabet, dona da Google, anunciou que planeia eliminar 12.000 postos de trabalho, tornando-se a empresa tecnológica mais recente a reduzir a sua força de trabalho após uma onda de contratações durante a pandemia e preocupações sobre um abrandamento económico mais amplo.
Os cortes de postos de trabalho anunciados por Sundar Pichai, chefe executivo da Alphabet, ascendem a cerca de 6% da força de trabalho global da empresa. Sundar Pichai disse que a empresa se expandiu demasiado depressa durante a pandemia, quando a procura de serviços digitais disparou.
"Contratámos para uma realidade económica diferente daquela que enfrentamos hoje", disse o presidente da Alphabet numa nota aos empregados afixada no website da empresa.
O Google junta-se a uma lista de outras empresas tecnológicas que despediram trabalhadores depois de concluírem que tinham exagerado sob a crença de que o boom alimentado pela pandemia de serviços digitais e ferramentas em linha representava uma nova normal. Amazon, Meta, Microsoft e Twitter são, entre outras, as que anunciaram milhares de cortes de postos de trabalho.