Depois de reuniões com os líderes políticos, o Presidente assinou o decreto que dissolve o Parlamento e dá, assim, sequência ao processo de realização de eleições antecipadas, nas quais a participação do agora antigo primeiro-ministro permanece ainda indefinida.
Monti foi nomeado há cerca de 13 meses para evitar que a Itália caísse numa situação similar à da Grécia, obrigada a pedir ajuda internacional e incapaz de suportar os encargos com os juros da dívida pública, e acabou por demitir-se depois do partido de Silvio Berlusconi ter retirado o apoio ao Executivo, depois de conseguir trazer o encargo com os empréstimos para níveis suportáveis.
O antigo comissário europeu e primeiro-ministro italianoo dará hoje uma conferência de imprensa onde deverá esclarecer se tenciona ou não candidatar-se ao cargo.