A informação é do online português Observador, que cita como fonte o site da emissora pública Rádio Moçambique, referindo ainda que as vitimas faziam parte de um grupo de 11 militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), que “eram transportadas numa viatura, na localidade de Chiandame, quando sofreram um ataque de alegados membros do braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo)”.
Nos últimos meses o país tem registado uma intensificação de actividade militar, principalmente na zona central, com as Forças de Defesa e Segurança moçambicanas e homens armados da Renamo a enfrentarem-se, mas também casos de assassínios políticos e ataques ao longo da principal rodovia do país.
A turbulência política e militar é ainda resultado da recusa do principal partido de oposição em reconhecer a vitória da FRELIMO nas eleições gerais de 2014.
Como resultado deste cenário milhares de moçambicanos originários da província do Tete têm-se refugiado no país vizinho, Malaui. Contudo, segundo o Observador, há relatos de que parte das populações já regressaram aos seus locais de origem.