G20 quer melhorar mundo laboral para mulheres, imigrantes e refugiados

PorExpresso das Ilhas,19 mai 2017 14:37

Os ministros do Trabalho do G20 comprometeram-se hoje a melhorar a ocupação das mulheres, fomentar a integração laboral de imigrantes e refugiados, reduzir a desigualdade salarial e o desemprego jovem e garantir condições dignas nas cadeias de produção internacionais.

 

Estes objectivos foram destacados no documento final assinado no fim da cimeira ministerial de dois dias que hoje terminou na localidade de Bad Neuenahr-Ahrweiler (oeste da Alemanha).

"Vamos trabalhar juntos para que todas as pessoas possam beneficiar da digitalização do mercado laboral e que as mulheres e homens partilhem por fim da responsabilidade do trabalho e da família", afirmou num comunicado a ministra alemã, a social-democrata, Andrea Nahles.

Face à crescente digitalização do mundo laboral e ao risco de exclusão de muitos trabalhadores, os ministros do G20 apostaram pela formação contínua e também pela protecção das novas formas de trabalho, através do controlo das condições e dos horários.

Juntamente com a digitalização, os ministros sublinharam a necessidade de melhorar a qualidade do emprego das mulheres e defenderam a adopção de regras de transparência salarial, aumento da participação das mulheres em postos de direcção, a luta contra os dias com horário reduzido não desejados e a redução da presença das mulheres em sectores de baixos salários e na economia informal.

Além de ratificarem a importância da inclusão laboral de imigrantes e refugiados como via para estimular o crescimento e melhorar a convivência, os ministros reiteraram a necessidade de garantir condições laborais dignas nas cadeias de produção internacionais e fornecimento.

Em relação ao emprego jovem, os ministros do Trabalho do G20 defenderam que é uma prioridade evitar a exclusão laboral dos jovens e reiteraram a importância da formação profissional.

A formação e o trabalho serão um dos eixos da Argentina ao assumir no próximo ano a presidência do grupo das principais economias do mundo e as potências emergentes, afirmou o titular do Trabalho argentino, Jorge Triaca, que se mostrou interessado em abordar o problema do desemprego, do trabalho precário e da economia paralela.

"Estamos convencidos de que os problemas que são comuns nos países em desenvolvimento podem também ocorrer nos países desenvolvidos se não encontrarmos soluções inteligentes para a integração laboral de imigrantes e refugiados", exemplificou Jorge Triaca.

 

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Autoria:Expresso das Ilhas,19 mai 2017 14:37

Editado porNuno Andrade Ferreira  em  19 mai 2017 14:22

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